Trabalhadores em educação estaduais fazem assembleias nesta terça-feira e na quarta-feira para tratar do cumprimento da decisão judicial sobre a greve

Daniel Pereira disse que como vice-governador não pode fazer nada além de sugerir políticas como a agilização da aposentadoria de 958 servidores da educação e ajudar a cobrar a transferência para a folha da União de outros 1.500 beneficiados pela transposição.

Assessoria
Publicada em 05 de março de 2018 às 21:45
Trabalhadores em educação estaduais fazem assembleias nesta terça-feira e na quarta-feira para tratar do cumprimento da decisão judicial sobre a greve

Logo que foi notificada da decisão judicial sobre a greve, a Diretoria do Sintero convocou os trabalhadores em educação estaduais para assembleias nesta terça-feira, dia 06/03 e na quarta-feira, dia 07/03, para tratar do assunto.

Nesta terça-feira caravanas de trabalhadores em educação de todo o estado são esperadas em Porto Velho para uma avaliação do movimento. Na oportunidade a categoria vai cobrar do governo uma proposta para o atendimento das reivindicações elencadas na proposta de Plano de Valorização dos Trabalhadores em educação, entregue ao governo do estado ainda em dezembro de 2017.

Hoje a direção do Sintero recebeu na sede do sindicato o vice-governador Daniel Pereira, acompanhado do secretário de Estado da educação, Florisvaldo Alves da Silva, e de dois procuradores. Também participou da reunião o deputado estadual Hermínio Coelho.

A reunião estava marcada desde a semana passada como mais uma rodada de negociação para discutir as reivindicações.

Além da presidente do Sintero, Lionilda Simão, participaram da reunião diversos integrantes da Diretoria Executiva e das Diretorias Regionais.

Os representantes dos trabalhadores em educação fizeram um relato do movimento grevista e apresentaram os índices de paralisação em todo o Estado até o momento em que o sindicato foi notificado da decisão judicial.

Os representantes do governo tomaram conhecimento de que a categoria está insatisfeita e revoltada com o tratamento desigual que vem recebendo do governo.

A presidente do Sintero comparou os salários e a falta de valorização dos profissionais da educação com os de servidores de outra categoria, demonstrando ao governo a disparidade existente, consequência da falta de uma política salarial para a educação, enquanto outras categorias são beneficiadas com salários mais altos.

Também foram relatados vários problemas verificados na execução do projeto Gênesis, a falta de condições de trabalho em várias localidades e o tratamento desumano que os trabalhadores em educação recebem do governo.

O vice-governador Daniel Pereira admitiu que as reivindicações são justas, mas adiantou que a folha de pagamento do estado já ocupa 43% das receitas.

O problema apontado pela Direção do Sintero é que esses 43% gastos com folha de pagamento são injustamente distribuídos, pois, apesar de ter mais de 55% dos servidores estaduais, a educação não ocupa nem 25% da folha. Ou seja, uma minoria dos servidores estaduais consome mais de 75% do valor da folha.

Daniel Pereira disse que como vice-governador não pode fazer nada além de sugerir políticas como a agilização da aposentadoria de 958 servidores da educação e ajudar a cobrar a transferência para a folha da União de outros 1.500 beneficiados pela transposição. “Assim poderemos abrir espaço na folha de pagamento para melhorar os salários”, disse.

Ele também informou que a SEPOG já está orientada a fazer um levantamento acerca da situação dos Técnicos Educacionais visando buscar uma solução para a melhoria do salário da categorias, informação complementada pelo secretário de Estado da Educação Florisvaldo Alves da Silva.

A reunião foi concluída após um debate sobre a situação, em que o Sintero apontou as injustiças com que o governo do estado trata os trabalhadores em educação. Os representantes do governo prometeram apresentar uma nova proposta na quarta-feira, dia 07/03, com valores e impacto financeiro.

Comentários

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    ozana aires 06/03/2018

    esse governador não ta nem ai para categoria temos que continuar com greve

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    Ariston Cesar 05/03/2018

    Vejo a situação da seguinte maneira: O Governo do de Rondônia com todo este diz que me diz não esta nem ai para Educação do Estado e muito menos para os profissionais da Educação . Mais uma vez os trabalhadores de educação foram enganados por mais um governador sem compromiso com a educação do estado. A desculpas são investimentos que foram feitos mais nos sabemos que o senhor governador foi eleito pelo povo para trabalhar para este mesmo povo . Senhor governador o senhor não fez mais que sua obrigação em fazer investimentos no Estado para o Estado agora tome vergonha e melhore o salario de nos profesores assim senhor governador o senhor terá uma educação de qualidade e esta educação senhor Governador não precisa de ser copiada de outros estados . PAGUE UM SALARIO DIGNO AOS PROFISIONAIS DE EDUCAÇÃO! Cumpra a sua promessa!

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