Transporte alternativo é clandestino, afirma Sitetuperon

Na oportunidade, conclamamos as categorias irmãs, taxistas, mototaxistas e rodoviários, a lutarmos juntos contra todo o tipo de transporte irregular, que só prejudica os serviços de transporte regularizados e toda população.

Assessoria Sitetuperon
Publicada em 01 de dezembro de 2017 às 11:29

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano (SITETUPERON), que representa a categoria dos motoristas e cobradores do transporte coletivo, vem a público manifestar sua preocupação com o debate promovido, por algumas entidades de classe e parlamentares, sobre a eventual implantação do transporte alternativo na Capital, que na verdade é transporte clandestino, conforme segue:

1) No Brasil não existe lei aprovada pelo Congresso Nacional sobre “transporte alternativo”, o único que teria competência para aprovar leis sobre esta questão, logo, não há o que se falar sobre “transporte alternativo” e sim sobre TRANSPORTE CLANDESTINO, irregular, não regulamentado e ilegal;

2) Motoristas e cobradores de ônibus são uma categoria irmã dos taxistas, moto taxistas e rodoviários; neste sentido, apela-se à estas categorias irmãs que apoiem a luta dos motoristas e cobradores contra esse tipo nefasto de transporte ilegal, que no futuro irá prejudicar a todos;

3) Alerta, ainda, principalmente aos taxistas, que a implantação desse transporte clandestino abrirá as portas para que particulares façam esse tipo transporte, e não apenas taxistas, como os chamados “pirangueiros” que atuam há muitos anos em Rio Branco-AC;

4) Esse transporte clandestino prejudicará todos os usuários do transporte coletivo, começando pelas gratuidades de meia passagem (e com preço menor) para estudante, idosos e portadores de deficiência;

5) O transporte clandestino e ilegal, também, não dará garantias para a população de atender em todos os horários, das 5h30 da manhã até à meia noite e tão pouco irá atuar nas linhas mais distantes e com menor número de passageiros;

6) A sociedade, como um todo, perderá com o não recolhimento de impostos e taxas, bem como, com o maior número de acidentes de trânsito, causados por motoristas não fiscalizados do transporte clandestino, que em São Paulo-SP são responsáveis por mais da metade dos acidentes atualmente; e

7) Em Rondônia já temos uma experiência de “taxi-lotação”, desastrosa para o transporte coletivo, em Ji-Paraná.

Na oportunidade, conclamamos as categorias irmãs, taxistas, mototaxistas e rodoviários, a lutarmos juntos contra todo o tipo de transporte irregular, que só prejudica os serviços de transporte regularizados e toda população.

Porto Velho 30 de novembro de 2017.

A Diretoria.

Comentários

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    Eloides Araujo Lima 01/12/2017

    SOS

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