Um desafio aos políticos
Difícil acreditar que um dia vamos sair do pântano do atraso e do subdesenvolvimento se não somos nem mesmo capazes de instruir parcela expressiva da nossa população, para que ela tenha o elementar direito de não vegetar na vergonhosa coluna do analfabetismo.
Num país com quase quatorze milhões de analfabetos, é inaceitável que os cidadãos que se dispõem a comandar o Brasil não coloquem a educação como ponto central de seus programas de governo. Mas é exatamente isso o que setem ouvido e visto nos debates e programas eleitorais no rádio e na televisão. Parece que, para essa regra, não há exceções. Trazido para o campo estadual, o desprezo para com a educação entre os candidatos ao governo de Rondônia chega a causar asco.
O número acima é motivo de tristeza para nós, brasileiros, que pagamos uma infinidade de impostos, dinheiro que poderia muito bem ser aplicado para retirar nossos irmãos das trevas da ignorância absoluta e trazê-los para o mundo clarificado dos que sabem ler. É também uma vergonha para os governos que têm passado pelo comando deste país. Não nos consola saber que estamos entre os dez paises com mais analfabetos, dividindo o pódio como a Índia, China, Indonésia, Nigéria, o Paquistão e o Egito.
Difícil acreditar que um dia vamos sair do pântano do atraso e do subdesenvolvimento se não somos nem mesmo capazes de instruir parcela expressiva da nossa população, para que ela tenha o elementar direito de não vegetar na vergonhosa coluna do analfabetismo.
Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma para saber que a educação, ou melhor, a falta dela, é o maior problema que aflige o Brasil, a raiz de todos os seus males, cuja solução, passa, necessariamente, pela existência de escolas devidamente estruturadas e em número suficiente e na contratação de profissionais preparados e bem remunerados. Somente assim, conseguiremos libertar a Nação do patamar de vexame com que ostentamos a nossa ineficiência na alfabetização de nossos irmãos.
É um desafio para os nossos políticos, mas a maioria prefere voltar suas vistas para outras dificuldades, regelando a educação a um plano secundário, quando, na verdade, a luta pela educação dos brasileiros deveria ser uma das suas metas prioritárias.
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