Um governo desastroso
Nem na sepultura dos reis ele foi enterrado, como mandava a tradição
Tem gente que parte e deixa saudades, mas tem gente que se foi sem deixar saudades. No Livro de 2 Crônicas, capitulo, 21, tem um personagem cuja partida foi um alivio para o povo. Trata-se de Jorão, filho de Josafá, rei de Judá. A bíblia diz que Josafá se comportou como seu pai Asa, e não se desviou, mas fez o que o Senhor aprova. Josafá reinou vinte e cinco anos em Jerusalém. Quando ele morreu, Jorão, seu filho mais velho, assumiu o trono. Seu reinado foi um desastre. Ele foi um rei orgulhoso, fratricida e idólatra. Logo que chegou ao poder, Jorão assassinou à espada seus irmãos, além de alguns chefes de Israel.
Jorão casou-se com uma filha de Acab - um dos piores reis de Israel, mais do que todos que vieram antes dele, por isso Deus o reprovou. Ele abandonou o Deus de seus antepassados para copiar as práticas idólatras da casa de Acab, servindo e adorando a Baal, o principal deus dos cananeus, levando o povo a se prostituir e, consequentemente, a afastar-se do Senhor. Em síntese, João foi um rei infiel e o Senhor, evidentemente, reprovou a sua administração. Por isso, Deus o feriu com uma doença incurável, que lhe consumia os intestinos, causando-lhe dores terríveis.
Naquela época, quando morria um rei, era comum o povo acender uma grande fogueira, na qual atirava objetos pertencentes ao monarca falecido, não só como forma de lamentação, mas, também, de solenidade, porém, a maior expressão de desonra para um rei morto seria não acender uma fogueira quando de seu falecimento, como aconteceu com Jorão, que desapareceu e ninguém derramou uma lágrima por ele. Nem na sepultura dos reis ele foi enterrado, como mandava a tradição.
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