Uma batata quente chamada IPTU
O problema é que os valores são tão elevados que não será qualquer desconto que vai aliviar no bolso do contribuinte
Alguém colocou uma batata quente nas mãos do prefeito de Porto Velho, Dr. Hildon Chaves, e ele vai precisar descascá-la, o mais rápido possível, antes que o tubérculo queime não somente suas mãos como também parte de sua popularidade, que, segundo especialistas no assunto, anda nas nuvens. O nome da batata se chama IPTU 2023, cujo aumento rendeu uma enxurrada de críticas à administração municipal, principalmente nas mídias sociais, com ameaças de protestos e ações na justiça para tentarem barrar o reajuste.
Tão logo o assunto se espalhou nas redes sociais o chefe do executivo municipal veio a publico para colocar as coisas nos seus devidos lugares e, consequentemente, tentar acalmar os ânimos mais exaltados. E o fez de maneira clara e equilibrada, sem recorrer a sub-reptícios ou meias verdades, como é comum por parte de políticos e administradores públicos em ocasiões dessa natureza, por meio de um vídeo postado nas redes sociais, garantindo que não aumentou o IPTU, apenas atualizou a alíquota, seguindo orientação do Tribunal de Contas do Estado, algo que não corre desde 2003, e, de pronto, anunciou a suspensão da cobrança do imposto até 31 de março, e que nesse meio tempo vai ver a possibilidade de conceder desconto nos valores majorados.
Essa questão do IPTU deveria ter sido vista no nascedouro, antes de o projeto de lei complementar chegar à Câmara Municipal. Uma vez que o plenário da Câmara aprovou o projeto e o prefeito sancionou a Lei, fim de papo, infelizmente. Mais uma vez a corda arrebentou do lado mais fraco, ou seja, no bolso da população. Sensível à situação dos contribuintes, o prefeito da capital, Dr. Hildon Chaves, prometeu resolver o imbróglio. O problema é que os valores são tão elevados que não será qualquer desconto que vai aliviar no bolso do contribuinte.
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Comentários
Embora disfarçado de correção dis imóveis, houve um aumento abusivo dos valores do IPTU em Porto Velho e, segundo o prefeito, uma determinação do Tribunal de contas de Rondônia. Pergunto, essa é a função do referido tribunal, melhor seria fiscalizar como está se aplicando os recursos arrecadados. Não se vê esse trabalho que deveria ser a principal obrigação desse famoso tribunal de contas.
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