Unidade de Assistência Médica Intensiva, adequa quadro de servidores após concurso público

Bloco foi adequado com 10 leitos de hemodiálise.

Texto: Veronilda Lima Fotos: Esio Mendes
Publicada em 23 de agosto de 2017 às 13:33
Unidade de Assistência Médica Intensiva,  adequa quadro de servidores após concurso público

Há quatros anos funcionando na rua Geraldo Siqueira com a Thomas Edson, no bairro Cidade Nova, zona Sul de Porto Velho, a unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI-24h) vive agora o momento de transição entre os servidores do quadro emergencial para o estatutário. São 72 que se somarão aos demais, totalizando cerca de 300. Nesta semana, conforme a coordenadora geral, Kênia Ribeiro, foram recebidos três técnicos de enfermagem.

A unidade que foi construída como de Pronto Atendimento (UPA), foi transformada em intensiva, com 35 leitos de UTI 24h, por iniciativa do governador Confúcio Moura, com a proposta de reforçar o atendimento do Pronto-Socorro João Paulo II, reduzindo o déficit de leitos no estado e a mortalidade pela insuficiência de leitos para assistência de maior complexidade.

Desde sua inauguração, em 17 de maio de 2013, a AMI 24 presta assistência em caráter intensivo e semi-intensivo com uma equipe de multiprofissionais, que inclui médicos (clínicos gerais e especialistas), enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos, técnicos de enfermagem, de nutrição e em radiologia.  O atendimento por equipe é feito com plantão de 24 e 36h de descanso.

Para atender à demanda de pacientes com problemas renais crônicos ou em decorrência da patologia, Kênia disse que houve necessidade de reduzir os leitos de UTI para 30, adequando os demais para 10 leitos de hemodiálise. Na unidade também são realizados raios-x, exames laboratoriais e pequenos procedimentos cirúrgicos.

Para Kênia e a gerente de enfermagem, Iranilda Cabral, a AMI já está consolidada como unidade referência de atendimento intensivo do estado, tendo como retaguarda o Pronto-Socorro João Paulo II, mas o desafio agora é conduzir o processo de transição com sintonia na assistência aos pacientes entre servidores que estão saindo e os que estão assumindo as vagas, que representam mais de 50% do quadro, entre eles alguns sem experiência, o que requer atenção redobrada quantos às normas e rotina repassadas. “O resultado final é que estaremos com um quadro de servidores definitivo”.

Apesar de ser leito de UTI, Iranilda disse que a AMI se diferencia das demais unidades médicas por ser um espaço tranquilo. O que é percebido a partir da recepção, onde apenas funcionários transitam, pois as visitas ocorrem uma vez por dia, em horários alternados para não tumultuar, e são realizadas por bloco (são quatro ao todo) das 14h30 às 16h30.  O local também recebe estagiários de cursos da área da saúde de várias instituições, como a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e particulares.

 

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