Vacinação infantil vira polêmica nas redes sociais, com pais revelando intenção de não imunizar os filhos
Consultora ambiental disse que irá vacinar a filha de 08 anos
Mesmo com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que liberou a vacinação de crianças entre 05 e 11 anos, alguns vilhenenses estão revelando, nas redes sociais e em grupos no WhatsApp, que não irão permitir a imunização de seus filhos nesta faixa etária contra a Covid-19.
Entre os que não pretendem vacinar as crianças, a maioria justifica a decisão alegando que a vacina traz riscos e que seria um produto “experimental”. Um digital influencer foi questionado sobre a vacinação de seus filhos e revelou que não os imunizará, incendiando o debate sobre o tema nas redes sociais.
No Brasil, a vacinação não é obrigatória, seja para adultos ou crianças, porém, os maiores de idade enfrentam uma série de restrições quando optam por não tomar o imunizante. É o caso de uma serventuária da justiça da cidade de Cerejeiras, impedida de entrar em seu local de trabalho por não apresentar o comprovante de vacinação (ENTENDA AQUI)
Uma polêmica que já está sendo prevista é a exigência do passaporte vacinal para que as crianças frequentem creches e escolas, tanto públicas quanto particulares. Também é esperado que os pais anti-vacina recorram à justiça para impedir a aplicação do imunizante em seus filhos.
Quem decidiu que irá vacinar a filha de 08 anos (COM ELA NA FOTO) é a consultora ambiental Micaela Bolsoni. Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE ela disse ter se convencido de que o imunizante infantil é seguro e eficaz. Mas também apontou outra razão: a perda de um primo de 31 anos, que morreu em 2021 no Paraná, após contrair o novo Coronavírus. A vacinação ainda não havia chegado à faixa etária dela na época (LEMBRE AQUI).
Ao explicar sua decisão, Micaela argumentou: “meus sobrinhos pequenos também vão se vacinar. A gente sabe que a vacina não impede ninguém de contrair o vírus, mas se isso acontecer, os sintomas são mais leves e o risco de morrer é muito menor”.
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