Vara de Proteção à Infância realiza curso para pretendentes à adoção
Processo é obrigatório para quem ingressa com o pedido de habilitação para adoção
A Vara de Proteção à Infância e à Adolescência realizou, na última quinta-feira, dia 5, o curso para adoção, com o objetivo de preparar psicologicamente os pretendentes. O curso aconteceu no Fórum Geral Desembargador César Montenegro, em Porto Velho, e contou com a presença de 18 pretendentes à adoção. Esse processo é obrigatório para quem ingressa com o pedido de habilitação para adoção, critério para fazer parte da lista de adotantes.
A psicóloga do TJRO, Josefina Mourão, fala do intuito do curso que não é só um processo jurídico, mas também um processo interno, de preparar os interessados para terem uma dimensão psicológica, financeira e afetiva para que possam se organizar.
Uma das pretendentes ressalta que o curso é excelente. “As experiências que os profissionais trazem são essenciais para nós conhecermos e termos um contato maior com outra realidade, porque só o desejo de adotar não nos põe em contato com outras situações. O curso é muito importante para aproximar as pessoas, proporcionar um contato real e trocar experiências sobre a adoção”, afirmou. Ela vê que a formação é uma possibilidade para realizar um sonho de ser mãe e ter uma família. ”De tudo, a decisão mais importante é o amor, pois adotar é cuidar do outro, de um outro que já vem vulnerável”, explicou a futura mãe adotiva.
A funcionária pública Fran Lopes já passou por esse processo. O passo inicial foi o desejo de ser mãe, logo depois ela procurou o Juizado, fez o procedimento padrão e participou desse mesmo curso preparatório. Ela explicou que antes de fazer o curso gostaria de adotar uma criança de zero a dois anos, mas depois abriu a mente e expandiu o desejo para uma criança com uma idade mais avançada, e isso foi uma decisão muito boa. “O curso me ensinou a raciocinar, pois eu tinha só o ideal de ser mãe, mas, com essa preparação inicial, botei os pés no chão e soube que existe todo um trabalho, existe um esforço e existem dificuldades. Ser mãe é difícil, e a criança real é diferente daquela da nossa imaginação, no curso eu aprendi a ser uma mãe real de uma criança real. Hoje em dia os meus filhos estão ótimos, estão na fase da adolescência, e estão muito bem”.
Caso você tenha interesse em dar início a um processo de adoção, basta entrar em contato com a Vara de Proteção à Infância e à Adolescência por meio do balcão virtual via Google Meet: https://meet.google.com/sdm-wpzy-pzh ou pelo telefone (69) 3309-7154.
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