Por meio de um espaço seguro de fala, escuta e acolhimento, os participantes foram convidados a olhar e a cuidar das repercussões físicas, emocionais, relacionais e espirituais geradas pelo isolamento social, bem como compreender todos os ajustes individuais e coletivos por ele demandado. Dentre estes ajustes destaca-se o trabalho em home office, realidade que se impôs neste período e que vem sendo compreendida como uma ferramenta extremamente importante para a execução e continuidade das atividades de trabalho, merecendo, também, ser administrada e cuidada.

O encontro, que contou com o apoio e a participação do juiz Marcelo Tramontini, titular da Vara, foi avaliado de forma positiva por todos os integrantes, que  além das já estabelecidas rotinas de trabalho, propuseram a adoção de estratégias de conexões com todos os servidores ao longo da semana, como por exemplo a criação de uma rede de solidariedade para oferecer o apoio material para comunidades que necessitam de ajuda neste momento. O grupo ainda sugeriu a realização de novos encontros que ocorrerão periodicamente.

Nessa perspectiva do cuidar de si e do outro, num resgate da solidariedade humana, parafraseando Madre Tereza de Calcutá, o servidor Jorge Fernandes conclui: “o que eu faço é uma gota no meio do oceano, mas, sem ela, o oceano será menor”.