Vício em remédios: quais prejuízos isso pode trazer?
Neste episódio o psiquiatra Dr. Douglas Calderoni dá detalhes sobre a dependência de remédios
Você conhece alguém que se tornou dependente de medicação e que quando fica sem o remédio começa a se sentir mal? Neste episódio o psiquiatra Dr. Douglas Calderoni fala mais sobre a dependência de remédios.
As medicações podem ajudar no tratamento de várias doenças ou para trazer qualidade de vida, mas quando usadas de forma irregular isso pode trazer diversos prejuízos. Isso se deve principalmente quando ocorre a automedicação, quando começamos a tomar por conta própria sem a supervisão de um médico ou uma dose maior do que foi recomendado.
Sintomas de dependência
- Síndrome da abstinência. Quando a pessoa para de tomar os remédios ela se sente muito mal, tendo sintomas físicos e psíquicos, como tremores, ansiedade, taquicardia, náuseas, vômitos, etc;
- Aumento da dosagem que costuma fazer uso. Quando nosso corpo se acostuma com uma medicação na qual estamos fazendo uso, ele desenvolve uma tolerância que é quando é necessário doses cada vez maiores para fazer efeito;
- Esforço além do normal para conseguir uma medicação;
- Mentir para profissionais da saúde. É muito comum pacientes dizerem que perderam a receita ou que o médico saiu de férias para conseguirem uma nova receita das medicações e assim, fazer o uso dos remédios de forma irregular;
- A pessoa sabe que tem problemas, mas mesmo assim não consegue controlar ou diminuir o uso dessa medicação.
Quais são os remédios que as pessoas mais viciam?
- Analgésicos opióides. São medicamentos para combater a dores fortes, como a morfina e a codeína, esses medicamentos são muito comuns para aliviar a dor de pacientes que passaram por cirurgias. Mas quando usados por um longo período e sem a supervisão médica podem causar a tolerância e a dependência e daí surge a abstinência.
- Estimulantes. Medicamentos usados para emagrecer, como as anfetaminas , são usados por algumas pessoas para a obtenção de energia ou até mesmo a perda de apetite, mas usados sem supervisão podem trazer prejuízos para a saúde mental, como irritabilidade, ansiedade e insônia.
- Benzodiazepínicos, popularmente chamados de calmantes, sendo o rivotril o mais famoso, mas existem outros como o diazepam e o bromazepam. Esses medicamentos são muito úteis no controle da ansiedade, crises convulsivas. No entanto, algumas pessoas fazem o uso de doses muito mais altas do que o recomendado.
Dependência psicológica
Existem também medicamentos que não geram tolerância e crises de abstinência, mas que as pessoas têm uma dependência psicológica deles. Isso acontece muito com medicamentos para controle da asma, quando a pessoa fica sem esse medicamento começa a sentir falta de ar, mas não é realmente um problema no pulmão da pessoa e sim uma crise de ansiedade por não estar com o medicamento. Isso também pode ocorrer com remédios para a disfunção erétil, como o Viagra. A pessoa começa a ficar ansiosa e não consegue ter uma relação sexual sem o uso do medicamento.
Dessa forma, esses medicamentos não viciam, mas acabam deixando as pessoas dependentes deles por uma questão psicológica.
Os medicamentos existem para trazer benefícios para a saúde, porém, quando usados de forma irregular pode nos trazer grandes problemas e quando vem a dependência, podem causar o mesmo vício de uma droga ilícita.
Para saber mais, assista ao vídeo no Canal Dr. Ajuda.
https://brasil61.com/n/vicio-em-remedios-quais-prejuizos-isso-pode-trazer-blog230362
Transporte coletivo de Porto Velho funciona com 28 linhas diárias
Cidadão pode ter acesso a horários, itinerários, tarifa e solicitação de cartão e recargas pela internet
Desafios para incentivar a leitura na Era Digital são destacados no Dia do Bibliotecário
Para ter acesso ao acervo de cerca de 20 mil obras e pegar algum exemplar emprestado, é preciso realizar um cadastro simples
Posição da CNTE sobre as Portarias MEC nº 397 (revogada pela Portaria 408) e nº 399, de 2023, que tratam sobre a Reforma do Ensino Médio, BNCC e ENEM
Os pontos alterados pela Portaria 397, que acabou sendo revogada no dia seguinte, diziam respeito à adequação do Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB e do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM à Base Nacional Comum Curricular – BNCC e aos itinerários formativos implementados pela Lei 13.415 (reforma do Ensino Médio)
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook