Você já ouviu falar em Theranostics?

O termo, que pode ser traduzido como Teranóstico, é uma junção de Therapy (Terapia) e Diagnostics (Diagnóstico).

Matheus Steinmeier
Publicada em 30 de agosto de 2018 às 08:14
Você já ouviu falar em Theranostics?

O termo, que pode ser traduzido como Teranóstico, é uma junção de Therapy (Terapia) e Diagnostics (Diagnóstico). Como o nome sugere, trata-se de uma abordagem da Medicina Nuclear que utiliza compostos específicos capazes de realizar estas duas tarefas. A Medicina Nuclear é uma especialidade médica, como a cardiologia ou a pediatria, que utiliza substâncias radioativas conhecidas como radiofármacos em suas rotinas, sendo um importante apoio no diagnóstico e no tratamento de diversas doenças.

“Seria o mesmo que tomar um remédio já tendo informações precisas sobre onde está localizada a doença e a sua extensão e sabendo que esta possui o alvo certo para a ação do medicamento”, explica o médico nuclear Gustavo Gomes, diretor médico do Grupo Núcleos, pioneiro em medicina nuclear no Centro-Oeste.
O especialista explica que a medicina nuclear utiliza no diagnóstico radiotraçadores pré-definidos para cada tipo de doença ou órgão a ser investigado, e o mesmo vale para os procedimentos terapêuticos. Isso porque o composto radioativo é ligado a uma molécula que o carrega até se ligar em uma determinada parte do organismo, permitindo então sua ação.

“No teranóstico o perfil da doença é previamente estudado por meio de exames de imagem que conseguem enxergá-la, como o PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons/Tomografia Computadorizada)”, conta o médico.

Um exemplo tradicional do uso do teranóstico pelos médicos nucleares é contra o câncer de tireoide, doença que pode acometer cerca de 20 mil brasileiros entre 2018 e 2019 segundo os dados da estimativa do Instituo Nacional do Câncer (INCA). “O câncer de tireoide é o mais comum do sistema endócrino; portanto, desenvolver protocolos personalizados para tratar cada paciente, considerando suas características individuais, é o melhor caminho para promover a cura”, afirma o Dr. Gustavo Gomes.

Atualmente a medicina nuclear permite aplicar o conceito de teranóstico, com resultados bastante promissores, também em casos de tumores neuroendócrinos e de câncer de próstata, esse com quase 130 mil mortes no mesmo período, o mais incidente entre os homens brasileiros, segundo o INCA.

O Dr. Gomes se anima com a possibilidade de reduzir o número de mortes anuais e mudar a perspectiva de vida dos pacientes com câncer de próstata: “a Medicina Nuclear já representa um significativo avanço na luta contra as metástases do câncer de próstata e o teranóstico é uma realidade que aumenta qualidade de vida e amplia a sobrevida dos pacientes. É o futuro da medicina disponível aos pacientes de hoje”, finaliza.
 
Sobre o Grupo Núcleos

Pioneiro na prestação de serviços em Medicina Nuclear no Centro-Oeste, o Núcleos foi o primeiro serviço da especialidade a conquistar o certificado ISO 9001 na região. Para o Grupo, a Gestão pela Qualidade traduz seu compromisso com a precisão e, mais que isso, com a vida. Com corpo clínico altamente qualificado e parque tecnológico de ponta, é constituído por clínicas estrategicamente posicionadas. Como parceiro da comunidade médica, apoia e participa de iniciativas científicas, como Simpósios e Congressos.

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