A dois dias do recesso parlamentar, atividades no Congresso esfriam
Presidentes da Câmara e do Senado ainda apresentarão balanço do ano
Arquivo/Agência Brasil
A quarta-feira costuma ser um dia agitado no Congresso Nacional, mas hoje (18) o clima era de recesso de fim de ano. Com poucos congressistas na Casa, o indicativo é claro de que votações e decisões legislativas só voltam a ocorrer no ano que vem, mesmo com o recesso parlamentar começando oficialmente na próxima segunda-feira (23).
A explicação está na aprovação do Orçamento da União para 2020 na terça-feira (19), em sessão conjunta do Congresso Nacional. Foi a última missão que os parlamentares precisaram cumprir antes do recesso. Hoje, nos plenários, apenas sessões não deliberativas (em que não há votação).
No plenário do Senado, um dos poucos parlamentares presentes era Zequinha Marinho (PSC-PA). “Hoje é o último dia útil do ano. E ontem, nas sessões deliberativas do Senado e do Congresso Nacional, o senador Davi [Alcolumbre] encerrou a pauta. A sessão de hoje é apenas para discussões, debates e agradecimentos. E a questão deliberativa está resolvida”, disse o senador. Em seu discurso no plenário, Marinho defendeu a importância das igrejas cristãs na sociedade.
O movimento no Salão Verde, na Câmara dos Deputados, foi morno, com poucos assessores e deputados circulando. Alguns, inclusive, gravavam vídeos para suas redes sociais, fazendo balanço de fim de ano. No Salão Azul, no Senado, a atmosfera lembrava ainda menos uma quarta-feira no Congresso. Alguns funcionários circulavam, dividindo o espaço com alguns poucos turistas.
Nos próximos dois dias, as últimas atividades serão dos próprios presidentes das duas Casas Legislativas: Rodrigo Maia DEM-RJ), da Câmara, e Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Senado, farão um balanço do ano em café da manhã com jornalistas, algo já tradicional na cobertura de política do Congresso.
No entanto, mesmo durante o recesso, a comissão mista criada hoje para discutir a reforma tributária continuará ativa. O objetivo da comissão é conciliar os textos em tramitação no Senado e na Câmara com as sugestões do governo. A comissão terá 90 dias para definir o texto da reforma tributária e apresentar sua proposta ainda no primeiro semestre.
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