A missão quase impossivel de Anselmo

E o eleitor precisa ficar atento sobre essas e outras questões, sempre de olho na realidade do momento, sem escrúpulos em sacrificar ideias que se revelam incompatíveis com a nova conjuntura histórica

Valdemir Caldas
Publicada em 03 de fevereiro de 2022 às 11:40
A missão quase impossivel de Anselmo

Começam a surgir as primeiras pré-candidaturas ao governo de Rondônia. Alguns nomes já estão praticamente garantidos no tabuleiro sucessório. Tudo indica que o ex-deputado federal Anselmo de Jesus será o representante do PT, com o apoio de partidos de esquerda. O ex-governador Ivo Cassol quer voltar ao poder, mas para isso depende de uma decisão judicial; antes, porém, acima de qualquer coisa, da permissão Divina, sem a qual nem ele nem ninguém vai a lugar nenhum. 

Apenas para refrescar as memórias débeis, em 2020, o PT lançou candidato à prefeitura de Porto Velho. Ramon Cujuí chegou em oitavo lugar, com menos de sete mil votos. Uma votação pífia! E acredito que o mesmo acontecerá com o senhor Anselmo de Jesus, caso resolva entrar na cova dos leões. Não por culpa dele, é claro, mas de seu partido. Os escândalos do petrolão, do mensalão e do cuecão destruíram a credibilidade do PT junto à opinião pública. 

Foi-se o tempo em que o PT era o terror dos adversários. Hoje, não assusta mais ninguém. Politicamente o PT está morto. Só se esqueceu de deitar para ser enterrado. E o tiro de misericórdia será dado na eleição presidencial deste ano, com a derrota do ex-presidente Lula, apesar de institutos de pesquisas o colocarem na liderança das intenções de voto. Só não sei quem será o escolhido pelo eleitor para jogar a pá de cal, mas essa decisão são favas contadas. Engana-se quem quiser. 

Não são poucos os que se consideram aptos a governar um estado com tantos problemas como é o caso de Rondônia, mas sabemos que a missão política não é tarefa fácil, como os discursos recheados de promessas proferidos durante as campanhas eleitorais, que logo acabam desaparecendo no ar como fumaça.  Governar é promover e prevenir. Ao corpo politico cabe procurar estabelecer as regras mais adequadas à manutenção da ordem e do desenvolvimento social. E o eleitor precisa ficar atento sobre essas e outras questões, sempre de olho na realidade do momento, sem escrúpulos em sacrificar ideias que se revelam incompatíveis com a nova conjuntura histórica. 

Comentários

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    José Ferreira 03/02/2022

    O bolsonaristinho escriba não raciocina.  Comparar a situação do PT hoje, com a situação de 2018, é coisa de imbecil ou maldoso.  Em 2018 imperavam no país as mentiras criadas pela tropa de Moro, financiado criminosamente para impedir a candidatura de Lula à presidência. Hoje, desmascarada a gang morista, Lula será eleito com folga. E não adianta ficar criando fakes e teses minúsculas de gente miúda.  Quanto a Anselmo, será eleito governador, substituindo o antes desconhecido bolsonarista que hoje está na cadeira de governador. 

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