A OAB MORREU! – SÓ QUE NÃO!
Há um ditado judaico que diz: "Nenhum médico é capaz de curar a cegueira da mente. "
Tive uma leitura curiosa esses dias que me instou (confesso que fiquei reticente se realmente deveria, mas o faço em homenagem à Ordem e aos muitos colegas que com dignidade desempenham seu mister no dia a dia) a escrever não uma resposta, mas esclarecimentos que possam, quiçá, acalentar a alma de um ou outro mal amado, mal intencionado ou – mais provável – mal formado e mal informado que ponha em cheque a idoneidade, a isenção e a firmeza com que a OAB RONDÔNIA tradicionalmente é gerida ao longo de sua linda história.
Nesse ligeiro e mal escrito “texto” alguém se indignara com a OAB/RO mencionando 03 episódio de forma confusa, infundada e contraditória, concluindo que a OAB/RO estaria provocando a morte da advocacia, como se quem quer que fosse tivesse essa capacidade.
Os episódios mencionados – ao contrário do que atabalhoadamente tenta distorcer o subscritor – foram na verdade, atuações firmes, criteriosas, técnicas e isentas, completamente serenas e que demonstram que a OAB/RO se mantem firme e viva no propósito de defender os valores mais caros da Advocacia (com A maiúsculo) e da Cidadania.
Lamentável ver que o subscritor do “texto” confunde a faculdade excepcional insculpida no §3º do artigo 70 do Estatuto da OAB com uma “condenação sumária” no caso dos dois jovens advogados que foram acusados de se utilizarem da profissão para passar informações para uma das facções criminosas mais sanguinolentas do país.
O que não se poderia admitir é a OAB/RO fazer de conta que os fatos não são graves e permitissem que os colegas que protagonizaram esse triste episódio (independente do mérito o episódio é lamentável por si só) estivessem trabalhando de forma plena e como se absolutamente nada tivesse acontecido. À OAB/RO não faltou coragem.
Aliás coragem é historicamente uma das marcas da Seccional Rondônia e não seria diferente agora. O episódio das agressões sofridas recentemente por advogado que acompanhava diligência policial na casa de seu cliente repercutiu nacionalmente e não fosse a gravação de áudio e vídeo que instruem as vigorosas providências da OAB/RO, as inferências do mais uma vez mal informado subscritor do inerme texto poderiam até fazer algum sentido.
Se a Advocacia não é profissão de covardes, também não deve ser lugar de oportunistas.
Apesar do esforço para camuflar veio à tona no final do bosquejo o motivo do reclamo afetado. Ali o “julgador” da OAB/RO – que decretou sua “morte” – desnudou viés político e pessoal das suas pseudoindignações. A reprovação da OAB Rondônia contra suposta investida em face de um procurador do Estado (advogado público) onde a Ordem se põe a postos e pede rápida apuração dos graves fatos, como não haveria de ser diferente, causa fajuta revolta e a compreensão que todas as críticas encontram-se embaladas pelo manto do ódio, da inveja e aparentemente da parcialidade.
Enfim, que a OAB Rondônia persista agindo de forma corajosa, combativa e fiel aos valores que a tornaram uma das entidades de maior respeito e confiança do país, segundo pesquisa da Associação dos Magistrados Brasileiros. Que os briosos advogados que a compõem e trabalham todos os dias em prol do coletivo não esmoreçam com o inconformismo dos desavisados. Cortar na própria carne é sacrifício nobre, dificílimo, que muitas vezes compreensivelmente desagrada a uns, mas sempre tem o respaldo dos bons e dos justos. A estes, nosso esforço, nossa dedicação e acima de tudo, nosso respeito. Portanto, a Advocacia brada com orgulho: “A OAB MORREU, só que não!
Alex Sarkis
Conselheiro Federal
Procurador Nacional de Prerrogativas da OAB
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Comentários
Belo texto, caro Dr. Sarkis. Tive a honra de integrar a OAB/RO por alguns mandatos e sei perfeitamente das dificuldades enfrentadas para lutarmos por nossas prerrogativas. Apenas tenho a lamentar o artigo do nobre advogado "estranhamente insatisfeito" com as medidas e decisões adotadas por nosso Conselho. Tenho absoluta certeza que foram tomadas com isenção e galhardia. Parabéns à OAB/RO. Marcos Bezerra, advogado. Ex-Presidente da CAARO e Ex- Tesoureiro da OAB/RO
Se para rebater minha opinião, foi necessário tanta ofensa, apresentar todas as credenciais pessoais, significa que estou no caminho certo. “A crítica serve ao tolo como ofensa, ao sábio como aprendizado.” Belo texto Dr. só que não. Gleyson Belmont Advogado
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