Advogado diz que INCRA continua sendo “feudo do PT” em Rondônia e vai denunciar situação ao presidente Jair Bolsonaro
Caetano Netto criticou bancada federal: “não tem representatividade”
Ao enviar para a redação do FOLHA DO SUL ON LINE uma relação de servidores mantidos no INCRA, em Rondônia, o advogado Caetano Netto foi duro nas críticas à bancada federal que, segundo ele, “não tem representatividade” e não consegue ajudar a preencher funções importantes no Estado.
Caetano disse que as nomeações contradizem o discurso do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu adotar critérios técnicos nas nomeações, e cutucou: “esses nomes têm aval da ministra da Agricultura, que descumpre ordem do presidente, que não quer ver ‘petistas’ em seu governo”
O profissional do Direito disse que pretende denunciar a situação ao gabinete do próprio Bolsonaro, e diz que o INCRA de Rondônia continua sendo “um feudo político do PT”. Caetano acrescentou também que alguns dos cargos foram ocupados por indicação da família Donadon, com quem Bolsonaro “não tem, e nem deveria ter, qualquer tipo de afinidade”.
Confira abaixo a relação de nomes e funções preparadas pelo advogado para ser encaminhada ao gabinete presidencial, em Brasília:
DIVISÃO DE ASSENTAMENTO – INCRA/RO
PORTARIA DE NOMEAÇÃO Nº. 2498 DE 07/11/2019
UBIRATAM FRANCISCO PEREIRA DA SILVA
Foi secretário de obras na administração de Roberto Sobrinho. À época, Ubiratan era filiado ao “PCdoB”. Foi taxado por funcionários do INCRA como servidor anti-funcional. Denunciado pelo advogado Caetano Neto à época ao Ministério Público Federal por uso de viatura oficial, várias vezes, para seus interesses particulares e também foi denunciado por suposta cobrança de projeto de manejo para assentados que ele mesmo estimulava para invasão.
DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO – INCRA/RO
PORTARIA DE NOMEAÇÃO Nº. 2496 DE 07/11/2019
ELIAS DONADON
Tem origem na família Donadon de Vilhena/RO, conhecidos como “danadinhos”. Elias é conhecido no órgão como funcionário que atua por arrogância e descompromissado como o órgão.
DIVISÃO DE OBTENÇÃO (DESAPROPRIAÇÃO, COMPRA E VENDA DE TERRAS RURAIS) – INCRA/RO
RONALDO xxxxxDE TAL
Atualmente como chefe da referida divisão de Assentamento. Antes atuou na condição de coordenador em convênios firmados pelo extinto Terra Legal e governo do Estado/SEAGRI. Ocupou como chefe da divisão técnica do citado programa durante o governo do PT. Na ocasião este a frente do cancelamento de mais de uma centena de documentos titulatórios concedidos pelo INCRA sem a observância do devido processo legal, o que causou milhões de reais de prejuízos a autarquia e inúmeros conflitos agrários no Estado. Foi chefe do extinto Terra Legal e sua passagem foi marcada por arrogância com o homem do campo.
DIVISÃO DE ORDENAMENTO FUNDIÁRIO – INCRA/RO
PORTARIA DE NOMEAÇÃO Nº. 2497 DE 07/11/2019
JOSÉ RIBEIRO DA CUNHA
Trabalhou nos projetos de assentamentos como Flor do Amazonas I, II e III onde promoveu inúmeras alterações nas divisas gerando as famílias inquietação aos beneficiários já radicados em seus respectivos imóveis rurais. Já atuou junto
Trabalhou com os ex-superintendentes Olavo Nienow e Carlino Lima, ambos indicados pelo ex deputado Anselmo de Jesus.
SUPERINTENDENTE REGIONAL – INCRA/RO
PORTARIA DE NOMEAÇÃO Nº. 2495 DE 07/11/2019
ÉDERSON LITTIG BRUSCKE
Tem atuação pífia como servidor. Na diretoria do sindicatos dos engenheiros agrônomos, gastou seu tempo com inúmeras viagens à Brasília.
O gabinete da Superintendência (SR-17) detém hoje 05 servidores historicamente vinculados ao partidos dos Trabalhadores. Márcia do Nascimento Pereira, Andrezza Garcia Santos, Maria de Jesus F. Lobo e Neydson dos Santos Silva, todos exerceram cargos de chefia nos governos Lula/Dilma no programa Terra Legal, além da servidora Joana D'arc Vergotte, com lotação pelo atual Superintendente na Corregedora em cargo comissionado. Joana aparece nas redes sociais como crítica ferrenha do governo Bolsonaro.
Joyce Kellen Buna (engenheira agrônoma), membro do partido PT, tem lotação na Procuradoria, apesar do órgão ter mais de duas dezenas de milhares de processos órgãos aguardando vistoria de engenheiro para dar seguimento a sua tramitação.
Apesar de todos órgãos públicos federal ter seu expediente em dois turnos, matutino e vespertino, o INCRA, nesta nova superintendência decidiu, sem autorização de Brasília, estabeleceu atendimento ao público somente no horário das 8:00 às 12:00 h. A tarde é expediente interno o que causa grave prejuízos aos proprietários rurais que necessitam dos serviços do órgão.
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Comentários
Taca-lhe pau caetano neto, só não fale mal do secretário regional em vilhena...
Essa realidade também reflete em Santarém Pará. Todos os chefes são petista. O norte do país precisa de uma intervenção imediata da direita.
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