Advogados são suspeitos de enganar empresas com contratos fraudulentos
Criminosos criavam processos administrativos fictícios
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem hoje (10) mandados de prisão contra cinco advogados suspeitos de cometer fraudes em contratos e de lavar dinheiro. Uma das vítimas do grupo foi a Unimed Petrópolis, que, segundo a polícia, chegou a ter um prejuízo de R$ 17 milhões ao celebrar um contrato de compra e venda de ativos financeiros fraudulentos.
De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa criava processos administrativos fictícios e, com isso, conseguia adulterar o sistema de informática de órgãos federais.
Com os números dos protocolos fraudulentos, eles conseguiam lavrar escrituras públicas falsas e ter o aval da Justiça para fazer créditos aparentemente legais. Os alvos eram grandes empresas, que buscavam se beneficiar de compensação tributária. O esquema funcionou de 2012 a 2017.
Ainda segundo a polícia, o grupo teria movimentado R$ 500 milhões. Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão. As diligências estão sendo feitas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia e no Distrito Federal. Até as 8h, quatro pessoas tinham sido presas.
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A perícia constatou 9 perfurações no corpo da vítima e encontrou várias cápsulas de pistola 380.
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