Nas aulas praticas supervisionadas pelas técnicas da Agevisa o aprendizado para vacinação da BCG é criterioso

No próximo dia 23, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), inicia a segunda turma do curso presencial de Capacitação em Sala de Vacinas, com previsão para atender técnicos de mais 36 municípios. A formação, além das aulas teóricas, mantém o foco no estágio supervisionado acompanhado por instrutores capacitados em imunização. Os lugares são estratégicos, como forma de garantir uma formação sólida aos aprendizes encaminhados pelos diversos municípios de Rondônia.

A alta rotatividade de profissionais, a idade avançada da maioria dos vacinadores existentes, bem como a especificidade do programa de imunização, que possui um sistema de informação detalhado para a inserção das informações sobre as doses administradas, são fatores que fundamentam a realização do curso de Capacitação em Sala de Vacinas realizado pela Agevisa.

Em junho de 2021, tendo em vista a pandemia da covid-19 e o processo e vacinação contra a doença em andamento, durante 15 dias, seis (6) equipes compostas por técnicos da imunização estadual supervisionaram os 52 municípios do Estado.

“A referida supervisão trouxe apontamentos que balizou o planejamento da agência para o biênio 2021/2022 com o intuito de agir, enfrentar e encontrar soluções para os principais problemas encontrados: qualificação urgente de pessoal, aquisição de equipamentos para o acondicionamento de vacinas e mutirões de vacinação nos municípios mais deficientes. A direção geral da Agevisa, na pessoa do coronel Gilvander Gregório de Lima, abraçou imediatamente a ideia, juntamente com a coordenador estadual de imunizações, Ivo Barbosa”, ressalta o assessor técnico da Coordenação Estadual de Imunizações, Sid Orleans.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A organização didática pedagógica da Capacitação em Sala de Vacinas foi planejada pelas técnicas da Agevisa, enfermeiras Eliza Ferraz e Luzanira Moraes. Uma das aulas práticas da primeira turma foi realizada no Centro Integrado Materno Infantil da Porto Velho.

“Aqui nossos capacitando aprendem a aplicar a vacina BCG, que requer técnica diferenciada das demais vacinas por ser intradérmica, aplicada no braço entre as camadas derme e epiderme da pele. Essa vacina é aquela que fica a marquinha, a cicatriz no braço direito. Por ser recém-nascido é delicado. Além disso a BCG está disponível só nas maternidades e é regulada, com distribuição controlada. As maternidades tem equipes para efetuar essas vacinas”, finaliza a formadora da Agevisa Eliza Ferraz.