Agevisa presta contas com Ministério da Saúde e OPAS de recurso enviado para ações de combate à sífilis em Rondônia
A experiência de aplicação do recurso foi considerada satisfatória pelas duas instituições e tecnicamente o relatório da Agevisa está apto a ser publicado
A ideia é que a vivência seja renovada e a Agevisa obtenha recursos para tratamento de outros agravos
Representantes da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Organização Pan Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde (MS) trataram sobre a prestação de contas do recurso disponibilizado para o Governo de Rondônia para o tratamento da Sífilis.
A experiência de aplicação do recurso foi considerada satisfatória pelas duas instituições e tecnicamente o relatório da Agevisa está apto a ser publicado. A ideia é que a vivência seja renovada e a Agevisa obtenha recursos, inclusive, para tratamento de outros agravos no contexto das infecções sexualmente transmissíveis (IST).
De acordo com a gerente técnica da Vigilância Epidemiológica da Agevisa, Maria Arlete da Gama Baldez, apesar do pouco tempo para executar as ações previstas, o projeto foi bem-conceituado e a ideia é de que seja enviado recursos para implementação de mais ações de combate e prevenção. “Tivemos que apresentar resultados em seis meses e por isso corremos contra o tempo”, conta.
O projeto foi executado mediante Termo de Cooperação entre Agevisa e OPAS, por meio da carta acordo SCON 2021-00019 – Plano de Intensificação de ações para certificação de municípios para eliminação da sífilis congênita em Rondônia. Entre as ações desenvolvidas constaram qualificação de mão de obra, por meio de capacitação dos profissionais de saúde, da atenção primária, vigilância epidemiológica e dos hospitais.
BANCO DE DADOS
Para o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, importante resultado da aplicação do recurso está, também, a qualificação do Banco de Dados com informações precisas sobre este agravo de saúde e o perfil dos pacientes. “Assim é possível trabalhar as políticas públicas de maneira mais assertiva”, evidencia.
Manoel Carlos Alves Braga, representante do Ministério da Saúde explica que o projeto foi de R$ 500 mil e serviu para ter uma ideia da atuação da coordenação estadual. “Tecnicamente a execução foi satisfatória, muito bom o trabalho da coordenação estadual, apesar das dificuldades para executar em pouco tempo. Com base nessa experiência faremos novos financiamentos com prazo maior, de um ano”, adiantou.
A consultora técnica da Unidade de Doenças Transmissíveis da OPAS, Grasiela Araújo, avalia positivamente a parceria do Ministério da Saúde em viabilizar os recursos federais e da gestão estadual do projeto. “Esses recursos são para viabilizar ações visando eliminar a transmissão vertical da sífilis (de mãe para o bebê durante a gestação). Nosso objetivo é incentivar boas práticas nos municípios para alcançar adesão da certificação de eliminação da transmissão vertical”, destaca.
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