Alunos da zona rural de Porto Velho sofrem com a falta de transporte escolar

O Sintero, através da Regional Norte, pediu esclarecimentos sobre a interrupção do serviço e para que uma nova data seja apresentada a comunidade escolar. 

Sintero
Publicada em 03 de abril de 2019 às 14:52
Alunos da zona rural de Porto Velho sofrem com a falta de transporte escolar

Cerca de 2,2 mil alunos da zona rural de Porto Velho começaram o ano escolar prejudicados na última segunda-feira (01/04), em virtude da falta de transporte escolar. A situação causa preocupação ao Sintero, que vem cobrando providências à Prefeitura de Porto Velho desde o início das gestão de Hildon Chaves para que essa situação seja resolvida.

De acordo com a imprensa local, o contrato do transporte havia sido acertado na última semana, porém os ônibus da empresa vencedora do certame licitatório não iniciou o trabalho, conforme havia sido previsto no calendário escolar.

O Sintero, através da Regional Norte, pediu esclarecimentos sobre a interrupção do serviço e para que uma nova data seja apresentada a comunidade escolar. 

Segundo o Secretário Municipal de Educação, Márcio Félix, a empresa de nome Freitas, responsável pelo transporte dos estudantes da zona rural, disponibilizou 58 ônibus que irão atender os distritos de Rio Pardo, União Bandeirantes e Jaci-Paraná.

Em relação ao restante dos distritos, o secretário afirmou que as escolas acabaram ficando sem atendimento devido ao andamento do processo licitatório emergencial, que ainda não está totalmente finalizado. Espera-se que o fim desta semana os ajustes do contrato sejam resolvidos.

"Acredito que nesta semana a gente já contrate a empresa. A partir daí,  ela possui mais 15 dias de prazo para providenciar a entrega dos ônibus. Mas, estamos trabalhando para que isso aconteça o mais rápido possível, tanto no transporte fluvial quanto no terrestre", disse Márcio Félix.

Para o diretor da Regional Norte, Domingos Izel Preste do Espírito Santo, essa situação prejudica, principalmente,  a aprendizagem. “Essas paralisações no serviço de transporte escolar são inadmissíveis! Alunos, trabalhadores em educação e todo o Município são diretamente afetados, pois causa queda na qualidade do ensino", disse.

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