Armas, bombas caseiras, saques e depredação: violência em atos golpistas escala para terrorismo
Autoridades ligam sinal de alerta para a situação e apuram casos com mais rigor
Apoiadores de Jair Bolsonaro atacam PRF em Rio Sul (SC) e Novo Progresso (PA) (Foto: Divulgação/PRF | Reprodução)
247 - A violência bolsonarista está se intensificando nos protestos golpistas em rodovias e em frente a quartéis nos últimos dias, informa a Folha de S. Paulo.
As autoridades já ligaram o sinal de alerta para a situação: o Ministério Público do Estado da Rondônia, por exemplo, enquadra como possível crime de terrorismo o ataque a uma adutora de água.
Já a Polícia Rodoviária Federal classificou que os métodos adotados pelos manifestantes bolsonaristas de Santa Catarina "lembraram os de terroristas". A corporação informou que foram usados "rojões, bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina (coquetéis molotov), óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores."
Ainda segundo a Folha, "a escalada de violência inclui ações lideradas por homens encapuzados e armados, uso de bombas caseiras, saques e depredação de caminhões." Foram notificados, também, ataques contra agentes de segurança e até mesmo contra caminhoneiros que tentavam furar os bloqueios.
Os estados que mais concentram ocorrências são Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia. Foram justamente estes três estados que deram mais votos, proporcionalmente, a Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.
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