Avanços na medicina facilitam o tratamento do Mieloma Múltiplo; webinar promove Estado da Arte
A gravidade do mieloma múltiplo está ligada com seus sintomas, que são dores ósseas e cansaço, e podem ser confundidos com outras doenças, dificultando o diagnóstico preciso
ABHH promove webinar sobre Mieloma Múltiplo Instituído pela International Myeloma Foundation (IMF), março é considerado o mês de conscientização sobre o mieloma múltiplo. Este marco tem como objetivo promover informações sobre a doença, e alertar sobre a importância do diagnóstico precoce. Diagnosticar cedo os sintomas evita o desenvolvimento de novas patologias, promove um tratamento eficaz e evita prejuízos na qualidade de vida. A gravidade do mieloma múltiplo está ligada com seus sintomas, que são dores ósseas e cansaço, e podem ser confundidos com outras doenças, dificultando o diagnóstico preciso. Para abordar o que há de mais recente existe em avanços e achados sobre a doença e tratamentos, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) promove na próxima terça-feira (22), a partir das 19h30, o webinar Tratamento do Mieloma: Estado da Arte, com os Drs. Angelo Maiolino e Vania Hungria. O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue. Por isso, os pacientes podem ter anemia e ficam sujeitos a infecções”, explica o hematologista Dr. Angelo Maiolino, vice-presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) especialista em mieloma múltiplo. Em alguns casos de mieloma múltiplo o paciente pode ser assintomático, ou seja, não apresenta nenhum sintoma de patologia. Nos casos em que há uma maior infiltração na medula óssea, o paciente pode apresentar: cansaço extremo, fraqueza, perda de peso, mau funcionamento dos rins, dores ósseas e infecções constantes. O paciente pode apresentar também algumas alterações em seus exames laboratoriais, como: baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia), baixa contagem de glóbulos brancos e/ou de plaquetas, destruição dos ossos nas áreas circundantes da medula (osteoporose), nível elevado de creatinina no sangue (indicativo de problemas renais), níveis elevados de cálcio no sangue, presença da proteína monoclonal na corrente sanguínea e/ ou na urina. “O mieloma múltiplo é considerado um câncer que não tem cura, no entanto, com o tratamento adequado e orientado por um hematologista é possível estabilizar a doença por vários anos, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida”, conta Dr. Angelo Maiolino. Ao ser diagnosticado, o paciente é submetido ao tratamento de acordo com o estágio da doença, incluindo medicamentos de suporte, imunoterapia, quimioterapia, corticosteróides, radioterapia e para os pacientes abaixo de 70 anos tem indicação o transplante autólogo de medula óssea. Além disso, o acompanhamento do paciente junto à uma equipe médica multidisciplinar é determinante para uma melhor qualidade de vida. O tratamento do mieloma múltiplo é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em setembro de 2020, após um processo de quase um ano em que os Comitês Científico de Mieloma Múltiplo e o de Acesso da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) junto à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), foi incorporado o medicamento Bortezomibe, usado para tratamento de mieloma múltiplo, no sistema público de Saúde. “Este é um medicamento consagrado há mais de quinze anos e é imprescindível que esteja disponível no SUS. Cumprindo seu papel científico e político, a ABHH acompanhou de perto todas as etapas, inicialmente, realizando três submissões do medicamento à CONITEC, depois apoiando e divulgando a consulta pública e, agora, estamos felizes com a resolução da incorporação”, finaliza o Coordenador do Comitê de Acesso a Medicamentos da ABHH, Dr. Angelo Maiolino. |
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