Ballet com tema indiano é apresentado neste final de semana em Porto Velho

O ballet conta a história de amor impossível entre Nikiya e Solor.

Emília Araújo
Publicada em 30 de novembro de 2018 às 11:02
Ballet com tema indiano é apresentado neste final de semana em Porto Velho

Com tema indiano, no gênero drama/tragédia, fantasias coloridas e exóticas, a escola de ballet D’Palma apresenta neste sábado (01/12) e domingo (02/12) o espetáculo La Bayadère (a baladeira) no Ginásio Claudio Coutinho, às 19 horas. Entrada R$ 20,00todos pagam meia. O corpo de baile é formado por 106 bailarinas (crianças, jovens e adultos).

La Bayadère é um ballet de repertório (quando a história é narrada por meio da dança). Sua estreia ocorreu na Rússia em 1877. São três atos e cinco cenas. O ballet conta a história de amor impossível entre Nikiya e Solor - ela, dançarina de um templo hindu; ele, um nobre guerreiro. A direção é da professora e coreógrafa Edcleia Jucá. As coreografias são de Jucá e Angêla Araújo.

Além do ballet de repertório, a mostra terá ainda a parte de divertissements, com apresentações de jazz, moderno e contemporâneo. A diretora afirmou que o espetáculo é resultado do trabalho realizado com as alunas desde fevereiro, quando iniciaram as aulas.

Palácio das Artes

Apesar de o Teatro Palácio das Artes ter sido desinterditado (com restrições) na terça-feira (27/11), o D’Palma optou em permanecer com o espetáculo no Claudio Coutinho, mesmo o local sendo inadequado para apresentação de dança.

De acordo com Edcleia, em virtude de o teatro ter sido liberado apenas três dias antes da realização do espetáculo, não havia tempo hábil para alterar toda a documentação na Prefeitura e nos Bombeiros para transferir a mostra de dança para o teatro.

Custos

“O aluguel do Cláudio Coutinho também já tinha sido pago e os ingressos rodados. Refazer tudo cima da hora era impossível”, declarou a diretora. Além do curto espaço de tempo, segundo ela, o D’Palma teria também que arcar com os custos do aluguel do teatro (R$ 9 mil dois dias), com a estrutura de iluminação, com a divisória separando o palco da coxia (parte atrás do palco) e com os técnicos de som. “Portanto estava fora da realidade orçamentária da escola assumir essas despesas de última hora”, disse.

Caixa cênica

A interdição do teatro ocorreu em outubro passado. Para desinterditar o espaço, os Bombeiros retiram todas as varas de sustentação, a iluminação e as cortinas, ficando a caixa cênica vazia.

 

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