Bolsonaro pede desculpas por disseminar informações falsas sobre a vacina da Pfizer antes de enfrentar julgamento do TSE

Durante um evento em Jundiaí, São Paulo, Bolsonaro afirmou, erroneamente, que a vacina da Pfizer contém óxido de grafeno, uma substância que, segundo ele, se acumularia nos testículos e ovários

Tudorondonia
Publicada em 19 de junho de 2023 às 15:36
Bolsonaro pede desculpas por disseminar informações falsas sobre a vacina da Pfizer antes de enfrentar julgamento do TSE

Antes de enfrentar o pedido de inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), programado para a próxima quinta-feira (22), Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, pediu desculpas por propagar informações incorretas sobre a vacina da Pfizer contra a Covid-19. Durante um evento em Jundiaí, São Paulo, Bolsonaro afirmou, erroneamente, que a vacina da Pfizer contém óxido de grafeno, uma substância que, segundo ele, se acumularia nos testículos e ovários.

Em uma postagem no Facebook neste domingo, Bolsonaro admitiu seu erro: "No encontro de ontem em Jundiaí (SP), cometi um erro ao afirmar que a vacina de tecnologia RNA contém óxido de grafeno. Como é de conhecimento público, sou um grande apoiador do potencial do óxido de grafeno, e isso me levou a associar a substância à vacina inadvertidamente. Isso já havia sido desmentido em agosto de 2021. Lamento o erro e peço desculpas".

A alegação enganosa de Bolsonaro (que pode levar pessoas a evitar a vacinação necessária) foi a seguinte: "Agora vocês vão ficar surpresos. A vacina de RNA tem dióxido de grafeno. E onde ele se acumula, de acordo com a Pfizer, cuja bula li? Nos testículos e ovários."

No entanto, essa informação é falsa. Não há menção de óxido de grafeno na bula da vacina da Pfizer (disponível para consulta aqui). Outros fabricantes de vacinas também não incluem esta substância em suas composições.

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