Chacina em acampamento rural de Porto Velho: Polícia identifica última vítima
No local, seis pessoas foram executadas em uma ação que, segundo as autoridades, foi coordenada e premeditada

A Polícia Militar (PM) identificou Júlio César Nunes Aparecido como a sexta vítima fatal da chacina ocorrida na segunda-feira (3) no acampamento Tiago Campim dos Santos, localizado na fazenda Norbrasil/Arco-Íris, na zona rural de Porto Velho (RO). No local, seis pessoas foram executadas em uma ação que, segundo as autoridades, foi coordenada e premeditada.
Vítimas identificadas
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Além de Júlio César, os outros mortos foram:
Patrícia Krostrycki
Lorraine Krostrycki da Silva (filha de Patrícia)
Rafael Garcia de Oliveira (genro de Patrícia)
Thiago Krostrycki (irmão de Patrícia)
Luan Krostrycki (irmão de Patrícia)
Cinco das vítimas pertenciam à mesma família. Os corpos apresentavam múltiplos ferimentos e foram encontrados espalhados pelo local.
Investigação e contexto da violência
A PM chegou ao local no período da tarde e informou que a região é marcada por conflitos agrários e é conhecida pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e grupos Sem Terra. Segundo registros da polícia, há histórico de crimes violentos na área.
A disposição dos corpos e as características dos ferimentos indicam uma execução coordenada, possivelmente realizada por um grupo organizado. No local, também foram encontradas duas motocicletas com restrições. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as investigações seguem em andamento para esclarecer a autoria e a motivação do crime.
Nota de esclarecimento do Incra
A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rondônia esclareceu, por meio de nota oficial, que a área onde ocorreu a chacina não é um assentamento reconhecido pelo órgão, mas um acampamento de trabalhadores rurais sem-terra localizado na fazenda Norbrasil/Arco-Íris.
O imóvel rural, que possui 32.804,81 hectares, foi vistoriado e analisado para possível desapropriação com o objetivo de criação de um projeto de assentamento convencional destinado a cerca de 600 famílias. Segundo um laudo agronômico, há viabilidade econômica para a implementação de um projeto sustentável na área.
A Polícia Civil e a Polícia Militar continuam as investigações e pedem que qualquer informação sobre o caso seja repassada anonimamente pelos números 190 (PM) ou 197 (Polícia Civil).
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