Chamar o Carnaval (?) de Rua de Porto Velho de cultura é um acinte ao conceito da palavra
Bem, se o Carnaval (?) de Rua de Porto Velho tem alguma coisa de cultura, alguém precisa imediatamente mudar o conceito da palavra.
(*) Valdemir Caldas
Em minha recente colaboração, elogiei a recusa do governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, e do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, de incinerarem dinheiro público no Carnaval (?) de Rua de Porto Velho.
Pois é. Houve quem não gostasse e fizesse beicinho. Um deles, aliás, que adora ser chamado de compositor, carnavalesco, puxador de samba e outras bobagens, até que tentou justificar o derrame acintoso de recursos do contribuinte, dizendo que eu não entendo nada de carnaval, de cultura, disso e daquilo.
Bem, se o Carnaval (?) de Rua de Porto Velho tem alguma coisa de cultura, alguém precisa imediatamente mudar o conceito da palavra. Posso até não entender de alegoria, mestre-sala, porta-bandeira, comissão de frente, mas assumo que aprecio um bom desfile de carnaval. Eu disse um bom desfile de carnaval!
Por isso, jamais deixaria o aconchego do meu lar e o convívio dos meus, para ficar horas a fio plantado feito um bobo, debaixo de um calor de torrar os miolos, sentado numa arquibancada velha, caindo aos pedaços, sem as mínimas condições de segurança, para ver um monte de gente pulando de um lado para o outro da rua, sem a menor sincronização, com fantasias de péssimo gosto. E, o que é pior, martirizando meus ouvidos com músicas sem pé nem cabeça, quem ninguém compreende, nem que está cantando sabe o que está dizendo.
E ai vem essa gente exigir que o poder público queime milhares de reais para bancar o Carnaval de Rua, dinheiro esse que poderia ser usado para, dentre outras coisas importantes, comprar medicamentos para abastecer as unidades de saúde e, destarte, aplacar a dor dos que dependem do sistema. Tenha santa paciência!
MPF denuncia ex-deputado federal e outros 10 envolvidos em fraudes com recursos do Ministério do Turismo
Prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 6,7 milhões, em valores atualizados.
Banda do Vai Quem Quer abre a sede nesta sexta
Apenas três mil camisas do bloco estarão a venda este ano.
Consumo de energia fecha 2018 com aumento de 1,1%
A Região Norte fechou o ano com queda acumulada de energia demandada à rede da ordem de 5,8%.
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook