Cleitinho critica decisão do STF sobre linguagem neutra e questiona prioridades
Ele compartilhou a opinião de uma professora que, segundo ele, considera a linguagem neutra "totalmente desnecessária"
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou, durante pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (22), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender duas leis municipais que proibiam o uso e o ensino de linguagem neutra em escolas públicas e privadas. As leis afetadas são de Ibirité (MG) e Águas Lindas (GO). Ele compartilhou a opinião de uma professora que, segundo ele, considera a linguagem neutra "totalmente desnecessária".
— O uso da linguagem neutra é assassinar a Língua Portuguesa. Isso não deveria nem precisar de projeto. Chegar ao ponto de ter que fazer um projeto para proibir linguagem neutra, que não deveria nem estar sendo discutida no Brasil — questionou.
O senador argumentou que existem questões mais urgentes a serem tratadas, enquanto o STF “julga contra o povo”. Cleitinho citou como exemplo uma iniciativa que previa a redução da tarifa de esgoto no estado de Minas Gerais que segundo ele, a Corte julgou inconstitucional.
— A gente fez projeto para poder reduzir a tarifa de esgoto em cidades que não têm o efetivo tratamento, porque várias cidades do Brasil, não só em Minas Gerais, não têm o efetivo tratamento. E o que o STF faz? Julga inconstitucional, ficando contra o povo — lamentou.
No mesmo discurso, o senador também defendeu a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, argumentando que adolescentes que cometem crimes graves devem ser responsabilizados. Ele citou o caso ocorrido na última sexta-feira (17) envolvendo um jovem de 16 anos acusado de matar o pai, a mãe e a irmã na Zona Oeste de São Paulo.
Girão: 'Moraes desrespeita ciência ao permitir prática cruel em bebês'
Girão chamou a prática de "cruel e desumana" e criticou a interferência do STF em uma resolução técnica
Senado aprova renovação de cotas raciais no serviço público
A sessão plenária contou com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco
Lei que protege a identidade de vítimas de violência doméstica é sancionada
Em seguida, o teto foi analisado pela CCJ da Câmara em dezembro de 2023
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook