Um consumidor de Ariquemes adquiriu uma peça de automóvel, pela internet, em uma loja de autopeças de Goiânia. O produto foi despachado pela empresa Azul Cargo Express e a previsão de chegada era no último dia 18 de março, mas até agora, nada. E o pior: o produto sumiu do aeroporto e a empresa não explica, não dá satisfações e ignora as seguidas tentativas de o cliente reaver a sua encomenda.

"Esperava aqui em Ariquemes, mas dizia que o produto estava em Porto Velho. Fui até a capital para buscar, mas chegando lá, me disseram que tinha sido despachada para meu endereço. Mas, nunca chegou ao meu endereço o rastreamento parou de indicar aonde estava a encomenda", relatou o consumidor.

Ele diz que trata-se de uma peça cara, a caida de direção de uma caminhonete, avaliada em cerca de R$ 10 mil, pesando quase 30 quilos e com uma dimensão considerável. "Como não chegou, voltei à capital atrás da encomenda, depois de fazer inúmeras ligações e receber informações desencontradas, ou ser mesmo ignorado pela empresa. Dessa vez, fui informado de que a mercadoria sumiu, não se tem nenhuma informação e eu estou no prejuízo", acrescentou.

Segundo o denunciante, que registrou Boletim de Ocorrência e busca uma resposta, além dos devidos reparos, "a empresa alega que não possui sistema de vigilância eletrônica em seu depósito, o que é inacreditável. A peça não saiu do aeroporto para a entrega e sumiu. Ou seja, provavelmente, foi furtada de dentro da área do aeroporto e não tem nada que possa ser feito? A segurança do aeródromo está muito falha também, por esse aspecto".

O crescimento do comércio eletrônico no Brasil, em 2021, foi de 27%. Com a pandemia, muita gente passou a fazer suas compras pela internet. Mas, o setor ainda enfrenta muitos desafios e gera muita dor de cabeça a quem se aventura em adquirir seu produto.