Corpo de Bombeiros alerta: se não estiver regularizado e dentro dos padrões de segurança, o trio não sai
O prazo para a regularização dos documentos é de dez dias antes da data para o acontecimento do evento, mas a liberação para saída do trio só acontece no momento que antecede ao desfile.
São verificadas as grades de proteção dos eixos, validade de extintores, altura de guarda-corpo, entre outros quesitos
Com a aproximação do período de carnaval, as equipes da Coordenadoria de Atividades Técnicas (CAT) do Corpo de Bombeiros de Rondônia já se mobilizam para certificar a segurança em clubes, boates e trios elétricos onde as festas devem acontecer.
Segundo o capitão Mário Vergotti, coordenador da CAT, todas as atividades devem ter fiscalização reforçada no período momesco. “O nosso grande facilitador é que durante todo o ano os clubes e boates já passam por fiscalização intensa, então quando chega o carnaval, normalmente fazemos um levantamento das condições desses locais, considerando sempre que a prefeitura só libera o quantitativo de ingressos para venda mediante a capacidade de público emitida pelo nosso certificado, e a nossa grande preocupação é que o empresário não coloque mais pessoas no ambiente do que o permitido”, declara.
Quando há eventos específicos para o grande público, ou a equipe da CAT fica sabendo por divulgação da festa ou o empresário dá entrada no órgão para regularizar questões inerentes ao local. “Nem sempre precisamos montar operação para fiscalização, o próprio serviço ordinário dá conta. Geralmente operação é necessária para os não rotineiros, como os blocos e trios”.
Processos de regularização junto ao CAT já estão em andamento, e até esta sexta-feira (15) dos 16 blocos previstos para desfilar no carnaval conforme calendário divulgado pela prefeitura da capital, seis já apresentaram documentação, e três já foram aprovados. O prazo para a regularização dos documentos é de dez dias antes da data para o acontecimento do evento, mas a liberação para saída do trio só acontece no momento que antecede ao desfile.
“A segurança dos foliões é primordial durante o carnaval”, diz o capitão Vergotti, coordenador do CAT
Vergotti explica como é o processo de regularização
“A equipe vai ao local, e faz a vistoria do trio. Além dos documentos de autorização dos órgãos de trânsito, o sistema de segurança contra incêndios tem que estar conforme o exigido, é avaliada a altura do guarda-corpo, a validade de extintores, proteção dos eixos, e mais qualquer outro detalhe que possa causar dano aos foliões. Se não estiver tudo certo, o trio não pode sair. A segurança dos foliões é primordial durante o carnaval”, afirma.
No caso dos clubes e boates, tudo depende do tamanho e capacidade de público do local. “Nesses lugares avaliamos os extintores, saída de emergência e suas sinalizações, e ainda o revestimento decorativo – que pode ser composto por materiais inflamáveis ou de fácil propagação de chamas. Dessa forma, é preciso que apresentem laudo de tratamento antichamas feito por profissional habilitado e credenciado no CREA”, conclui o coordenador.
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