Correios levam amostras de coronavírus para estudos em universidades
Estudos sobre contágio e proliferação serão feitos em 5 instituições
© Elza Fiúza/Arquivo Agência Brasil
Os Correios estão realizando coleta de material viral do novo coronavírus e do vírus influenza para utilização em estudos sobre o contágio e proliferação e sobre vacina para as doenças.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), amostras virais embaladas são retiradas no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, e enviadas a cinco instituições: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), USP/Ribeirão Preto, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e FEEVALE (Novo Hamburgo/RS). Essas instituições fazem parte da RedeVírus MCTIC, comitê ligado ao MCTIC.
“A distribuição dessas amostras, tanto do vírus inativo quanto do vírus viável, serve para pesquisa com o vírus e também serve de amostra para ser referência para os testes. Então, é tão importante essa distribuição para todos os laboratórios que estão fazendo essa função em todo território nacional”, explicou o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas, Marcelo Marcos Morales.
A primeira coleta ocorreu na noite de quarta-feira (18) e em menos de treze horas, o material biológico já havia sido entregue em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto/SP e Rio Grande do Sul.
O transporte realizado pelos Correios é dotado de altos requisitos de segurança e agilidade, para que o material seja entregue até 20 horas após a coleta, em perfeito estado de conservação e com risco zero de contaminação, tanto de pessoas quanto do ambiente por onde as amostras transitam.
Este apoio tem período inicial de três meses, podendo ser renovado, a critério da RedeVírus MCTIC.
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