Cremero discute situação de João Paulo II e novo hospital de pronto socorro - Heuro

A presidente do Cremero, Ellen Santiago falou da importância de se divulgar essas informações para que médicos e população acompanhem com esperança

Assessoria/Cremero
Publicada em 04 de maio de 2022 às 21:35
Cremero discute situação de João Paulo II e novo hospital de pronto socorro - Heuro

Com mais de 34 mil atendimentos registrados no ano de 2021, segundo dados da direção da unidade, o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II vive crise de lotação e falta de estrutura para atender a demanda que vem de todo o Estado. Nesta terça-feira (03), o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), se reuniu com representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sindicato dos médicos de Rondônia (Simero), Agência de Vigilância Sanitária (Agevisa), Conselho Estadual de Saúde (CES), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), médicos e gestores da secretaria de saúde (Sesau) e direção do JPII.

A reunião começou com a construção do Hospital de Urgência e Emergência Regional de Porto Velho (Heuro) visto que a operacionalização do mesmo assumirá com excelência e capacidade estrutural a assistência do Hospital João Paulo II, e o recurso de R$ 60 milhões já havia sido disponibilizado pelo TCE em conjunto com a Assembléia Legislativa do Estado, Defensoria Pública entre outros apoiadores. Representando o conselheiro do TCE Valdivino Crispim de Souza, esteve o Dr. Wagner Gonçalves que assegurou não haver impedimento legal no tribunal para o início das obras, cabendo ao estado e a empresa que venceu a licitação o início das obras. “Sabemos que este valor arrecadado não será o utilizado na construção do Heuro, mas caberá no fim do ano a secretaria prestar conta do feito com o mesmo”, ressaltou.

O representante da Sesau, secretário adjunto Dr. Maxwendel Batista, disse que a construção do Heuro será feita em 24 meses. “O planejamento do terreno já teve início. A primeira parte que compreende 50% do projeto, com 10 leitos de UTI e 106 leitos de internação tem prazo de entrega 10 meses pós-início”, acrescentou o secretário.

A presidente do Cremero, Ellen Santiago falou da importância de se divulgar essas informações para que médicos e população acompanhem com esperança. “É uma ótima notícia sabermos que este projeto está em andamento. Precisa ser noticiado o desenrolar da obra que visa atender uma grande necessidade da saúde no Estado”, comemorou.

Cirurgias ortopédicas 

Para o secretário adjunto da Sesau, a ortopedia é um dos gargalos mais expressivos do Hospital João Paulo II, que de acordo com o diretor geral do hospital, Dr. Madson Albuquerque Alves, as cirurgias ortopédicas de urgência e emergência continuam sendo feitas normalmente, porém o hospital considerado uma “mãe” tem recebido todas as demandas do interior do Estado, inclusive de pedidos de cirurgias eletivas. “Este nem é o perfil do hospital, porque não tem funcionários suficientes para isso. Mas na ânsia de atender o paciente vai se criando essa bola de neve”, acrescentou.

Fiscalizações Agevisa

Além da ortopedia, o Cel. BM Gilvander Gregório de Lima, diretor geral da Agevisa informou que a fiscalização é constante no Hospital João Paulo II, inclusive com o departamento de nutrição, quando aguarda a reforma da cozinha se comprometendo a enviar os relatórios dos trabalhos feitos em todo o hospital, até o momento, ao Cremero.

Doentes Psiquiátricos atendidos no JPII

A Dra. Ellen Santiago acrescentou a preocupação com o atendimento de pacientes da saúde mental no hospital João Paulo II, acrescentando que se faz imprescindível a construção de um centro de atendimento exclusivo também para esses pacientes. 

O diretor geral do hospital João Paulo II, explicou que o assunto da psiquiatria está sendo tratado e que deve ser passado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB/RO) para regularização de novo fluxo. Essa discussão na CIB é necessária já que o interior do Estado não tem um centro de atendimento psiquiátrico. Todos pacientes são referenciados para Porto Velho que tem apenas um CAPs e o atendimento desordenado no hospital João Paulo II e Hospital de Base.

Manutenção e revisão de contratos em unidades de saúde

O presidente do CES, Dr. Robinson Machado, ressaltou a necessidade de manutenção que se faz urgente não só no Hospital João Paulo II como em todas as unidades do Estado, assim como a importância de se rever os contratos terceirizados de prestadores de serviços.

A presidente do Cremero considerou como muito produtiva a reunião. “Entendemos que se faz de fato urgente as medidas informadas pela Sesau visto que diante de qualquer intercorrência quem acaba respondendo pelo paciente é o médico”, destacou.

O diretor de fiscalização, Dr. Cleiton Bach agradeceu a presença de todos na reunião destacando a ânsia de todos na busca pela solução dos problemas com a saúde em Rondônia.

Comentários

  • 1
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    Carlson Lima 05/05/2022

    24 meses para construir o Heuro? Esse secretário de saúde deve tá brincando com a nossa capacidade cognitiva, só pode. Os órgãos fiscalizadores do estado trabalhando para o povo? Glória a Deus. O verdadeiro gargalo na saúde secretário é o mal investimento do erário público na saúde do estado. Estive jogado, digo internado no Pronto Socorro João Paulo II por 16 horas nos dias 3 e 4 março do corrente ano e sei que meu dinheiro de contribuinte é terrivelmente mal investido neste pronto socorro, por este curto período de tempo que fiquei literalmente jogado lá. Banheiro sem luz, sem fechadura, com vazamento de água, úmido, fedendo, sem assento de vaso sanitário, cerâmicas quebradas, acompanhantes dormindo de baixo dos leitos de doentes que os mesmos acompanham, chão cheio de xixi, vômito, pessoas dormindo no corredor, dormindo em cadeiras plásticas quebradas, dormindo sentados no chão, comida que posso comparar a gororoba e deve custar muito caro ao erário público, enfim, meu dinheiro de contribuinte muito mal investido, isso é fato. Imagino que vocês devem pensar, se esse cidadão em 16 horas observou tudo isso, imagina em 48 horas rsrsrsrsrs. Já são 40 meses de um governo sem governo e o secretário de saúde de Rondônia vem dizer que o Heuro será construído em 24 meses custando aproximadamente de 1 bilhão e 300 milhões de reais, isso antes desta inflação devastora . Será? Alguém sabe se é 1° de abril na reunião? Convidem o povo para participar destes eventos (professores, jornalistas, vendedores ambulantes, funcionários do comércio etc), esses são usuários do Pronto Socorro João Paulo II. Quem de vocês presentes na reunião usou o João Paulo II e outros hospitais públicos para se internar? Sugiro que esse secretário de saúde que assumiu o pepino deixado pelo Fernando Máximo promovesse a leitura sobre a Moral de Calabar. Boa noite! Coiss séria foi a construção do Assaí na BR 364 próximo ao Hospital Ary Pinheiro também conhecido como Hospital de Base. Eu passei em frente dia 12 de janeiro de 2022 e estavam retirando caçambas de lama e dia 24 de fevereiro de 2022 passei novamente e já estava funcionando a todo vapor. E o pior, tem políticos vagabundos que dizem que não podem fazer ou construir obras no inverno. Palhaçada né? Se constrói pontes no meio de rios e mares e não se pode trabalhar e construir no inverno obras públicas, mais uma vez palhaçada. Nosso povo precisa de ensino formal de qualidade e significativo, se não, vamos continuar com isso de sofrer o tempo todo. Acorda Rondônia!

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