É falso que terras indígenas em Rondônia foram vendidas a empresa irlandesa
Contrato foi anulado pela Justiça. Conteúdo falso viralizou no Facebook
Contrato era, na verdade, para venda de créditos de carbono
É falso 1 texto compartilhado no Facebook que diz que terras indígenas em Rondônia teriam sido vendidas a uma organização irlandesa e que a negociação teria sido anulada pela Justiça.
Na realidade, 1 contrato para a venda de créditos de carbono, celebrado entre uma empresa irlandesa e uma associação indígena, foi suspenso em 2012 por decisão judicial provisória, a pedido da AGU (Advocacia Geral da União).
O contrato previa que a empresa irlandesa teria os direitos sobre os créditos de carbono gerados pela preservação da floresta pelos indígenas nos 30 anos seguintes. No entendimento da Justiça, os termos do acordo seriam ilegais e abusivos.
Caso fosse 1 contrato de venda, ele também seria considerado ilegal, pois a Constituição não permite a venda de terras indígenas.
O contrato foi assinado em 2011 pela irlandesa Celestial Green Ventures PL e a Associação Indígena Awo “Xo” Hwara, organização que é apontada no documento como representante das terras indígenas de Igarapé Lage, Rio Negro-Ocaia e Igarapé Ribeirão, localizadas em Guajará-Mirim, em Rondônia. A Celestial Green Ventures já havia feito negociações semelhantes no mesmo período com outros povos indígenas.
O valor total do contrato era de US$ 13 milhões, que seriam pagos à associação indígena em parcelas anuais de US$ 445 mil, ao longo de 30 anos. No entanto, nada chegou a ser pago porque a venda de créditos de carbono foi anulada pela Justiça Federal em Rondônia em 2012, a pedido da AGU.
Um dos argumentos foi de que a Funai (Fundação Nacional do Índio) não participou da articulação. Segundo a legislação, as terras são de uso exclusivo dos indígenas e o aproveitamento dos recursos só pode ser efetivado se o governo Federal concordar.
A anulação do contrato foi confirmada em 2018, decisão a que se refere o texto verificado pelo Comprova. O processo transitou em julgado em junho de 2019, ou seja, não cabe mais recurso.
Esta verificação do Comprova analisou 1 texto publicado no site Terça Livre, compartilhado em uma página de apoio ao ministro Sergio Moro e pela página República de Curitiba no Facebook.
Falso para o Comprova é o conteúdo divulgado de modo deliberado para espalhar uma mentira.
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