Esquenta a disputa pela sucessão estadual
Enquanto os partidos se articulam para escolher seus representantes, cabe ao eleitor não perder de vista a necessidade que tem o Estado de Rondônia de avançar, cada vez mais, pelos caminhos do futuro, sem os costumeiros desvios e as vesguices que se têm presenciado
Oficial ainda não foi dada a largada para a sucessão ao governo de Rondônia, mas alguns nomes já se apresentam como pretensos candidatos ao posto ocupado hoje pelo coronel Marcos Rocha, que vai disputar a reeleição. Além dele, nomes como o do deputado federal Léo Moraes, do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, do ex-senador Expedito Junior, do senador Marcos Rogério, do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, e do ex-deputado estadual Maurão de Carvalho, aparecem na lista. Como se vê, o que não faltam são interessados de olho no mais importante e cobiçado cargo do Estado, porém só existe uma vaga.
Até o dia das convenções partidárias muita água vai correr debaixo da ponte. Depois, caberá ao eleitor decidir qual a melhor opção, lembrando que essa decisão precisa ser produto de meticulosa reflexão, serena, responsável e racionalmente capaz, para não repetir os mesmos erros. No calor da campanha eleitoral, todos prometem transformar o Estado no melhor dos mundos, construir mais hospitais, escolas, reduzir a violência, com investimentos pesados em segurança pública, melhorar as condições salariais e de trabalho dos servidores públicos, entre outras coisas. No discurso vale tudo; na prática, porém, a realidade é completamente diferente.
Não de hoje que o povo de Rondônia sonha com a melhoria de sua qualidade de vida. Na sua simplicidade e na sua boa-fé, sempre esperou dos homens públicos, no mínimo, comportamento compatível com a liturgia do cargo. Infelizmente, a história registra sucessivas frustrações no passar dos tempos. Reconhecidamente, avançamos em algumas situações, mas, no geral, ainda há muitas coisas que precisam ser executadas. Enquanto os partidos se articulam para escolher seus representantes, cabe ao eleitor não perder de vista a necessidade que tem o Estado de Rondônia de avançar, cada vez mais, pelos caminhos do futuro, sem os costumeiros desvios e as vesguices que se têm presenciado.
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