Extensão do JPII, Assistência Médica Intensiva já atendeu até outubro deste ano a quase 500 pacientes
As visitas acontecem das 14h às 16h30, todos os dias, dividindo-se o horário entre os quatro blocos. Os visitantes devem ir munidos de documento pessoal com foto e sem nenhum acessório como brinco, anel ou relógio, para evitar a contaminação
São 28 leitos para pacientes de UTI, a maioria encaminhada do Hospital de Pronto Socorro João Paulo II
Desde 2013 atendendo aos pacientes que precisam de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na capital, a Assistência Médica Intensiva (AMI), localizada na zona Sul da cidade, é uma extensão do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II (JPII), que concentra maior parte dos atendimentos do estado.
Desde o início de 2019 até o final do último mês, a unidade atendeu à média de 468 pessoas, levando em consideração a base de 19 admissões em setembro, e outras 29 em outubro, com a rotatividade de 10 pacientes mensalmente. São 204 servidores voltados ao serviço, que contribui na busca por desafogar a UTI do JPII, com a disponibilização de 29 leitos.
No local, são realizados exames laboratoriais e raio-x
Segundo o coordenador da equipe médica, doutor José Armir, mais três médicos foram encaminhados para a AMI nos últimos dias. A equipe conta com 21 médicos intensivistas e um cardiologista. “Nossa escala está completa, não temos do que reclamar”, diz o profissional.
A AMI atende aos pacientes transferidos do JPII, sendo estes 95%, mas também recebe pessoas encaminhadas do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HB) e do interior do estado. “Temos 82 técnicos de enfermagem, um número expressivo e suficiente, e 18 enfermeiros. São seis fisioterapeutas, que se concentram no bloco 4, onde ficam os casos mais graves, e quando há necessidade do atendimento desses profissionais em outro bloco, nós remanejamos. São dois nutricionistas e um fonoaudiólogo. Temos ainda três psicólogos e outros três assistentes sociais, que são essenciais para o atendimento não só aos pacientes, mas também aos familiares”, conta a coordenadora geral da AMI, Damile Cristina Neves da Silva.
A coordenadora garante que a equipe trabalha com atendimento humanizado e dedicada ao bom serviço.
“Recebemos pessoas, a maioria idosa, que já estão em estado grave, em uma situação muito frágil, e as famílias sofrem junto. É preciso ter sensibilidade para estar aqui, e todos aqui são muito dedicados”, revela Damile Cristina.
A unidade, na zona Sul, funciona como uma extensão do João Paulo II
No local, são realizados exames laboratoriais e raio-x, e quando há necessidade de outros pedidos o paciente é levado até o lugar que oferece o serviço. O almoxarifado e farmácia da unidade são bem abastecidos, segundo a coordenadora, e não faltam medicamentos para os pacientes.
As visitas acontecem das 14h às 16h30, todos os dias, dividindo-se o horário entre os quatro blocos. Os visitantes devem ir munidos de documento pessoal com foto e sem nenhum acessório como brinco, anel ou relógio, para evitar a contaminação.
Segundo o doutor José Armir, o máximo de tempo em que pacientes mais graves já ficaram na unidade foi de quatro a cinco meses. O fluxo costuma variar entre 20 dias e quando o paciente recebe alta para a enfermaria, ele é conduzido para o JPII novamente, onde deve continuar o tratamento até ter alta para casa.
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