Fabricio jurado defende a implantação de aterro sanitário

Porto Velho descarta, de forma inapropriada, os resíduos de mais de 500 mil habitantes

Assessoria
Publicada em 14 de agosto de 2020 às 11:12
Fabricio jurado defende a implantação de aterro sanitário

O novo marco do saneamento básico, sancionado no mês de julho, contempla, entre outros, dois serviços críticos em Porto Velho: a limpeza urbana e a destinação dos resíduos sólidos gerados na cidade. 

Cerca de 20 mil toneladas de lixo são produzidas por mês na capital, mas, assim como outros municípios, o descarte é feito nos conhecidos lixões, locais que não possuem medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Em Porto Velho, o lixão conhecido é o da Vila Princesa, localizado na BR 364.

De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial dos países que mais produzem lixo no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (1º lugar), da China (2º) e da Índia (3º). São mais de 11 milhões de toneladas de lixo geradas por ano em todo o território brasileiro. 

É importante saber que a responsabilidade por coletar e dispor adequadamente os resíduos gerados por seus habitantes é dos municípios. Porém, esses serviços parecem não fazer parte da lista de prioridades das prefeituras, que descartam o lixo gerado em locais inapropriados, como os lixões já mencionados. 

Os prefeitos eleitos em Porto Velho e em outras cidades este ano já iniciarão o seu mandato com um importante desafio pela frente: encerrar os lixões a céu aberto até 2021, no caso das capitais e regiões metropolitanas, e até 2024, para municípios com menos de 50 mil habitantes. Esses prazos estão previstos na nova lei do saneamento básico. 

Na opinião de Fabricio Jurado, pré-candidato à Prefeitura de Porto Velho pelo DEM, a péssima qualidade na prestação desses dois serviços interfere, diretamente, no aumento dos casos de doenças na cidade. “Lixões atraem ratos, moscas e outros insetos transmissores de doenças como a dengue, além de infecções e intoxicações”, explica.

“Cabe aos próximos prefeitos e vereadores a missão de implementar projetos relevantes de coleta seletiva, reciclagem e concessão de aterros sanitários, para acabar com os lixões definitivamente”, conclui Fabricio.

SOBRE FABRICIO JURADO

Advogado, nasceu em Porto Velho, em 1975, é Presidente do Diretório Municipal do Democratas.

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