Frente Sindical da Educação de Rondônia critica Termo de Responsabilidade disponibilizado pela Seduc aos pais e responsáveis de alunos
O documento apresenta duas opções para os pais ou responsáveis, sendo que a primeira opção deve ser marcada por aqueles que não concordam com o retorno das aulas presenciais e optam pelo cumprimento das atividades remotas
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) disponibilizou no dia 20 de julho, o Plano de Operacionalização do Retorno às Aulas Presenciais de Rondônia. O documento previamente divulgado solicitava a autorização de pais e responsável para que os alunos voltassem às escolas por meio de um Termo de Responsabilidade desde que eles se responsabilizassem caso os filhos se contaminassem pela Covid-19, com a justificativa de que o vírus circula em todo o mundo e não somente na escola. Após intensa pressão popular, o trecho foi suprimido, mas o documento continua sendo válido.
O documento apresenta duas opções para os pais ou responsáveis, sendo que a primeira opção deve ser marcada por aqueles que não concordam com o retorno das aulas presenciais e optam pelo cumprimento das atividades remotas. Já a segunda opção pode ser assinalada pelos pais que concordam com o retorno presencial e que estão cientes dos riscos e obrigações a serem cumpridas, conforme detalha o trecho abaixo:
1. Cumprirei todas as exigências de segurança estabelecidas pela escola;
2. O(a) aluno(a) participará de um revezamento, portanto, não frequentará a escola todos os dias;
3. A escola funcionará em horários diferenciados;
4. O(a) aluno(a) deverá fazer as atividades para casa e entregá-las na data estabelecida pelos professores
O Termo de Responsabilidade solicita ainda que os pais ou responsáveis indiquem se o aluno faz parte do grupo de risco e se tem equipamento de segurança pessoal (EPI) para frequentar as escolas.
Para a Frente Sindical da Educação de Rondônia, a prática é absurda, pois ainda que tenha suprimido o trecho polêmico, o Governo do Estado não se responsabiliza de forma clara como atuará em casos de transmissão comunitária do vírus nas instituições de ensino. A Seduc descreve ainda que irá disponibilizar os EPIs somente aos docentes e demais funcionários da Educação, eximindo-se de qualquer obrigação desta natureza por parte dos alunos. Logo, transfere indiretamente a responsabilidade dos casos de infecções aos pais e responsáveis já que o fornecimento desses materiais não estará acessível para todos/as.
A Frente Sindical da Educação de Rondônia reitera que seu posicionamento é pautado nas orientações científicas, por isso, defende que as aulas presenciais retornem quando os trabalhadores/as em educação completarem o ciclo de imunização, isto é, após receberem a aplicação da 2ª dose ou dose única das vacinas contra a Covid-19 e que seja respeitado o período determinado para atingir o grau máximo de eficácia dos imunizantes. Também defende que o retorno se efetive quando um maior índice da população em geral esteja imunizada, visto que a vacinação em Rondônia caminha de forma lenta. Além disso, reivindica que sejam feitas adequações das estruturas físicas das escolas e que todos sigam os protocolos sanitários recomendados pelos órgãos competentes.
A Frente Sindical da Educação de Rondônia convida a comunidade escolar para que se manifeste sobre o assunto e opine sobre o Termo de Responsabilidade, por meio do formulário disponibilizado no link: https://forms.gle/47RsqLCHoPG7SWXw6
Participe e compartilhe. Queremos ouvir a opinião de todos os membros da comunidade escolar diante desta decisão.
Ministra pede informações em processos sobre aumento do fundo eleitoral
No exercício da Presidência do STF, a ministra Rosa Weber concedeu prazo de dez dias para que Congresso Nacional, Senado Federal e Câmara dos Deputados se manifestem
STM regulamenta condições especiais de trabalho para magistrados e servidores com deficiência, necessidades especiais ou doença grave
A norma da JMU diz que poderão ser concedidas as condições especiais após apresentação de laudo técnico ou de equipe multidisciplinar, que deve se homologado pela junta oficial em saúde
Seminário em agosto debate judicialização de vícios de construção
O evento transmitido em tempo real pelos canais no YouTube da Revista Justiça & Cidadania, do STJ e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook