Greve federal: progressismo deve ser verdadeiro
Não basta propagar apreço aos trabalhadores; deve-se ajudá-los, já que também são representados pelos funcionários públicos federais deste país
(Foto: José Cruz/ Agência Brasil )
A greve dos servidores federais, que foi iniciada em abril de 2024, é uma forma de manifestação contra a falta de devido investimento para os serviços públicos nacionais de qualidade.
Diante desse acontecimento, áreas como Educação, Saúde e Meio Ambiente, fundamentais ao progresso nacional, desde o segundo mandato da ex-presidenta, Dilma Rousseff, sofrem relativos problemas. Por isso, essa é uma das tantas greves anteriores, que objetiva melhorar condições de salário, de trabalho, entre outros motivos.
Embora o atual presidente do Brasil, Lula da Silva, seja declarado de esquerda política, visando o avanço do país, ou superação dos problemas sociais de desigualdade, entre outros, algumas ações da sua gestão são passíveis de críticas.
Atualmente, mais de 600 instituições federais estão em greve ou em redução de atividades. Dessa forma, evidencia uma reação sobre o andamento dos avanços do país, justamente.
Trabalhadores do IBAMA, de universidades federais e hospitais federais acompanham o processo de debate e diálogo com o Governo, esperando bons resultados de quem deve cumprir com suas promessas, constadas em seu plano de governo.
Até a data deste artigo, foi apresentada, por parte do Governo Federal, uma proposta para reajuste de 9%, somado a benefícios. No entanto, mesmo que, num governo de direita, poderia não haver nem essa proposta, esse funcionalismo solicita, espera e merece mais valorização.
Não basta propagar apreço aos trabalhadores; deve-se ajudá-los, já que também são representados pelos funcionários públicos federais deste país.
Wendrell Elias dos Santos Gomes
Especialista em Neuropsicopedagogia. Licenciado em Letras (Português e Espanhol), Pedagogia e Artes Visuais. Professor de Língua Portuguesa e outros componentes curriculares, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
11 artigos
'Teoria da conspiração': Gilmar Mendes nega acordão para blindar Bolsonaro
Ministro do STF também falou sobre possível conflito entre a Corte e o Senado quanto à posse da maconha. Para ele, é preciso decidir “sem toques emocionais”
Faça a sua lista: quantos irão escapar da Justiça?
“Dissemina-se a sensação de que ficarão impunes muitos dos direitistas investigados por todo tipo de crime”, escreve o colunista Moisés Mendes
Governo Lula: uma crise de comando?
O que está claro é que a crise do governo tem uma natureza essencialmente política
Comentários
O Governo Federal propõe um reajuste salarial de 9% para corrigir a inflação dos últimos 12 meses. E é bom lembrar que a inflação oficial dos últimos 12 meses foi de apenas 3,9%. Isso significa um aumento real dos salários dos barnabés da União, no último ano, de 5,1%. E mesmo assim, parte da turma está de grave há mais de um mês. É fácil jogar a culpa da greve nos costados do Presidente. Para os servidores federais preguiçosos, difícil é trabalhar e reconhecer que receberam aumento salarial bem acima da inflação. A grande maioria dos servidores federais conscientes segue trabalhando, ao passo que uma minoria preguiçosa gosta mesmo é de folgar e deixar a população brasileira sem diversos serviços básicos imprescindíveis.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook