Hospital de Campanha de Rondônia alcança a marca de mil altas

A unidade se tornou destaque no ano passado entre hospitais públicos e privados na batalha contra a covid-19, alcançando a taxa de 81% de recuperados

Vanessa Moura Fotos: Ésio Mendes e Ítalo Ricardo Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 08 de abril de 2021 às 16:07
Hospital de Campanha de Rondônia alcança a marca de mil altas

O hospital foi criado em junho de 2020 e já ajudou na recuperação de mais de mil pessoas

O Hospital de Campanha de Rondônia alcançou em março a marca de mil altas. A unidade foi criada pelo Governo de Rondônia por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em junho de 2020 e tornou-se destaque no ano passado entre hospitais públicos e privados na batalha contra a covid-19, alcançando a taxa de 81% de recuperados.

O diferencial do hospital inicia na estrutura permanente, já que em outras unidades federativas a decisão foi por estrutura de lona, não durável, e com custo mais alto. A unidade foi adquirida por R$ 12 milhões com recurso próprio do Estado.

A compra do hospital partiu de uma sensibilização do governador, coronel Marcos Rocha, comprometido com uso correto e transparente do recurso público para atender a população de Rondônia com dignidade, juntamente com o secretário de Estado da Saúde (Sesau), Fernando Máximo, que tem desde o início da pandemia intensificado esforços para manutenção e ampliação da Rede Estadual de Saúde.

A estrutura adquirida incluiu a usina de oxigênio, equipamentos completos e tratamento de hemodiálise, serviço importante, uma vez que o paciente no estado crítico pode apresentar insuficiência renal. A unidade começou com 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e atualmente está com 31 leitos de UTI e 73 clínicos.

O Hospital funciona no Centro Materno Infantil Regina Pacis, na rua Joaquim Nabuco, 2718, bairro São Cristóvão, em Porto Velho e se sobressai nos critérios de atendimento, cura e tempo de internação, resultando nesse percentual de recuperados de 81%, conquistado no período de junho a dezembro.

Para a diretora-assistente do HCAMP, Mariana Aguiar, o feito deve-se ao empenho da equipe multidisciplinar e as constantes atualizações quanto às práticas assistenciais, mas atualmente, com a circulação de cepas consideradas mais agressivas e com alta transmissibilidade, a unidade assim como as demais do Estado está em estado de alerta devido a demanda por leitos e perdas de vidas.

É importante reforçar que os esforços intensos para a ampliação de leitos precisa ser acompanhado dos cuidados por parte de toda a população para que o sistema de saúde tenha condições de absorver as demandas geradas pelos casos graves da doença.

Winz

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