Invasores são presos na Flona Nacional do Bom Futuro

Os grileiros identificados fazem parte de uma organização criminosa, que opera na região da Vila de Rio Pardo, local onde o policial da Força Nacional Luiz Pedro da Silva Gomes foi assassinado em 2013, após o cumprimento de outra reintegração de posse.

Comunicação ICMBio
Publicada em 24 de janeiro de 2019 às 14:33
Invasores são presos na Flona Nacional do Bom Futuro

Ariquemes, Rondônia - Na última terça-feira (22), uma equipe de fiscalização da Floresta Nacional Bom Futuro e policiais do Batalhão de Polícia Ambiental prenderam dois grileiros que realizavam a demarcação de lotes e a construção de barracos próximos à base da unidade de conservação, sem qualquer temor pelas forças de segurança presentes.

Os grileiros identificados fazem parte de uma organização criminosa, que opera na região da Vila de Rio Pardo, local onde o policial da Força Nacional Luiz Pedro da Silva Gomes foi assassinado em 2013, após o cumprimento de outra reintegração de posse.
 

Essas ações criminosas já foram identificadas pelos órgãos competentes, que obtiveram junto à Justiça Federal, a reintegração de posse, além da formalização de processos que responsabilizarão civil e criminalmente os invasores. Infelizmente, foram identificados outros focos de invasão, tanto em terras indígenas quanto unidades de conservação federais e estaduais em Rondônia, sugerindo que criminosos especializados em grilar terras públicas tenham se unido para saquear e ocupar essas áreas protegidas.

Segundo informado pela Coordenação Regional do ICMBio em Rondônia, todos os invasores que forem localizados no interior da Flona Bom Futuro serão multados e conduzidos à Polícia Federal em Porto Velho.
 

A Flona do Bom Futuro, unidade de conservação federal sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vem sofrendo desde outubro de 2018, ataques de organizações criminosas, comandadas por grileiros especializados em invadir áreas protegidas, que visam lucros com o furto de madeira e posterior loteamento na unidade de conservação, que foi criada em junho de 1988.

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