Investimentos em tecnologia garantem mais ferramentas para celeridade dos serviços judiciais do TJRO, até o final de dezembro
Entre as ferramentas, um modelo de inteligência de Triagem de Grandes Massas, o TGM, será integrado ao PJe – Processo Judicial Eletrônico e no módulo gabinete, com a função de etiquetar os processos
O Poder Judiciário de Rondônia, considerado um dos mais vanguardistas do país, entrega à sociedade mais ferramentas tecnológicas para incrementar a prestação jurisdicional. A Secretaria de Tecnologia de Informação e Comunicação – Stic, do Tribunal de Justiça de Rondônia, encerra o biênio de 2018-2019 com iniciativas extras que representarão, a curto e a longo prazo, uma nova realidade, tanto para servidores e magistrados quanto para os jurisdicionados. Uma delas é o PJe Criminal 100% digital, na Vara de Violência contra a Mulher representando um grande avanço na solução das demandas que envolvem esse tipo de violência.
São ações que não estavam no Plano de Gestão e que não entraram em Relatório, mas que foram concretizadas graças aos investimentos na evolução do Judiciário rondoniense, priorizada para proporcionar um atendimento mais célere das demandas.
Entre as ferramentas, um modelo de inteligência de Triagem de Grandes Massas, o TGM, será integrado ao PJe – Processo Judicial Eletrônico e no módulo gabinete, com a função de etiquetar os processos. Por exemplo, ao chegar a petição, o sistema fará a leitura e, dependendo do tipo, identificará o tipo de ação.
O robô Elis, com Inteligência Artificial, na Execução Fiscal, um sistema do Tribunal de Justiça de Pernambuco, está em fase de adequação para as necessidades do TJRO, que poderá utilizar uma série de funcionalidades que o sistema possui.
O II HackaJus, realizado em novembro de 2019, também trouxe inovações para o Judiciário rondoniense. O projeto ganhador da maratona tecnológica será modelado para implementação nos serviços judiciais. A inovação se refere às ações envolvendo o fornecimento de medicamentos pelo Estado, uma iniciativa que terá um impacto significante na vida do cidadão com esse tipo de necessidade. A partir da implantação, com uma chave gerada no sistema, a entrega do medicamento peticionado será feita diretamente na drogaria, previamente credenciada, para o cidadão, por meio de códigos devidamente criados e eliminando burocracias, pois a integração da entrega do medicamento diminuirá consideravelmente o caminho hoje percorrido nos diversos órgãos que integram o sistema de Justiça. “É a celeridade processual trazendo benefícios diretos para o cidadão. A ideia obteve o primeiro lugar na classificação do HackaJus 2019 e tem um reflexo positivo enorme na entrega das obrigações do Estado”, afirmou o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJRO, Fabiano Guterrez.
Outra conquista tecnológica é a otimização do Portal Gestão de Pessoas, onde haverá um Chatbot exclusivo para atendimentos de RH e para os atendimentos de informática. O usuário apresentará sua demanda ao assistente virtual, que fará algumas perguntas como número de matrícula e dará instruções sobre como proceder, além de sanar dúvidas e orientar o servidor ou magistrado acerca do serviço solicitado passo a passo. Se, eventualmente, a tarefa não for concluída no momento, o próprio assistente virtual abrirá um chamado automaticamente, não havendo mais necessidade de entrar no PorAqui e preencher os formulários.
A notificação de petições do Plantão Judiciário enviada diretamente aos telefones celulares dos magistrados e dos cartorários também marca um novo tempo para o Judiciário. Segundo Fabiano Guterrez, “algumas são ferramentas com modelos de Inteligência Artificial outras são robôs de automação, como as que têm apenas a função de notificar a entrada de processos de urgência e na área de plantão”, afirmou o secretário.
De acordo com o presidente do TJRO, Walter Waltenberg, “as ferramentas disponibilizadas independentemente do plano de gestão, mostram-nos, na prática, que a luta por melhorias na qualidade da prestação jurisdicional ultrapassa as barreiras burocráticas e nos coloca diante da excelência alcançada com o esforço conjunto”.
Para o secretário da Stic, “essas iniciativas extras são conquistas que vão facilitar e agilizar os trabalhos do magistrado, do servidor e do cartório. Todas essas ferramentas, com exceção da Inteligência Artificial, que vai entrar na execução fiscal, são frutos do trabalho desenvolvido no biênio 2018-2019, com uma administração incentivadora e consciente de que a prestação jurisdicional pode e deve se beneficiar dos avanços tecnológicos para melhorar, cada vez mais, o atendimento aos anseios do cidadão, onde refletirão diretamente”.
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