Lacen confirma morte por Covid-19: Taxista foi atendido em unidade municipal de saúde

O resultado do exame do taxista realizado pelo Lacen saiu na quinta-feira (9) e deu positivo para Covid-19

Anayr Celina Fotos: Ítalo Ricardo
Publicada em 09 de abril de 2020 às 15:01
Lacen confirma morte por Covid-19: Taxista foi atendido em unidade municipal de saúde

A responsabilidade de coletar as amostras, monitorar os casos e encaminhar para internação é do município. O estado confirma os exames e faz as internações.

Durante a coletiva de imprensa que aconteceu na quinta-feira (9), o secretário de Estado da Saúde (Sesau),  Fernando Máximo, informou sobre a confirmação da segunda morte por Covid-19 em Rondônia e a responsabilidade que a prefeitura de Porto Velho tem em atender e avaliar os pacientes da capital com suspeita de coronavírus. Em caso de necessidade de internação, o município deve realizar o encaminhamento para o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).

A segunda vítima trata-se do taxista portovelhense Aparecido Rodrigues, 66 anos, que fazia parte do grupo de risco, com hipertensão e diabetes, e apresentava o sintomas da doença. Após procurar uma Unidade de Pronto Antedimento (UPA) do município, o paciente foi liberado. O corpo do taxista foi encontrado em casa na quarta-feira (8).

A secretária de Saúde de Porto Velho, Eliana Pasini, participou da coletiva e disse que a vítima procurou a UPA da zona Leste, na segunda-feira (6), relatando possíveis sintomas de Covid-19, como febre, tosse e cansaço. Segundo ela, o idoso foi atendido no local, fez exames e foi orientado a ficar em casa, porém, mesmo com as recomendações de permanecer em quarentena, teria desobedecido às regras de isolamento, voltando a trabalhar normalmente como taxista.

Secretário de Saúde, Fernando Máximo

“Mesmo sem a confirmação do exame, nós seguimos todo o protocolo de segurança para retirada do corpo e desinfecção do local por onde ele passou. Já contactamos as equipes que atenderam esse paciente para enviar relatório sobre o atendimento. Enquanto não tivermos o relatório em mãos, não podemos afirmar nada diferente disso, mas salientamos que as equipes são orientadas a seguir as orientações necessárias”, assumindo a responsabilidade do atendimento, concluiu Pasini.

Fernando Máximo explicou que a amostra do exame foi enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e teve o resultado liberado antes do prazo de 72 horas. “Para esclarecer as funções, é importante frisar que o município atendeu o paciente e encaminhou as amostras para o Lacen, e a nossa responsabilidade é entregar os exames em até 72 horas. Nos casos de internações, é responsabilidade do município fazer o encaminhamento para nossa unidade de referência, que é o Cemetron, conforme indicação médica”, explicou o secretário Fernando Máximo.

Comentários

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    Marcos Britto 10/04/2020

    A verdade é,como estamos na pandemia no CODIV 19,como o taxista foi negligenciado após atendimento na UPAS,no qual nos causa até vergonha,esperar horas para ser atendido,,porque o mesmo não foi enviado para o João Paulo II,ou CEMETRON, bem possível que o taxista estivesse em tratamento,ora,que a família entre com uma ação contra o Município e contra a prefeitura,pela incompetência do profissional e pela prefeitura,muito inadmissível 🤔🤔🤔

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