13ª Turma de magistrados do TJRO completa aniversário de 21 anos
Os juízes empossados aos 09 de abril de 1999 deram o prosseguimento ao progresso da Justiça no Estado de Rondônia
Na comemoração do aniversário de 21 anos da 13ª Turma de ingresso à carreira da magistratura do Poder Judiciário de Rondônia, a Ameron parabeniza aos magistrados pela dedicação e o comprometimento com a Justiça, fazendo valer os direitos dos cidadãos rondonienses. Os juízes empossados aos 09 de abril de 1999 deram o prosseguimento ao progresso da Justiça no Estado de Rondônia. Aquela turma contou com um total de oito aprovados, entre eles apenas uma única mulher.
“Alcançamos a maioridade. É o momento de celebrar e comemorar o aniversario de 21 anos com o coroamento de uma turma de bravos e guerreiros, que amam o que fazem, e são muito comprometidos com a jurisdição e a justiça", assim sintetiza a juíza Euma Mendonça Tourinho, a única mulher aprovada naquele concurso. A magistrada oriunda da tradicional família Tourinho iniciou a sua trajetória em São Paulo e veio para Rondônia – considerado o seu “porto seguro”. A experiência adquirida enquanto trabalhou no gabinete do jurista Antônio Carlos Marcato, no TJSP, foi fundamental para lograr êxito na aprovação do XIII concurso de ingresso à carreira da magistratura do TJRO.
“Ser aprovada no concurso da magistratura foi a concretização de um sonho, materializado após muito estudo e dedicação. E tudo valeu a pena. Cada segundo dedicado, cada privação vivida, cada investimento feito. Faria tudo de novo, mesmo com os ataques atuais a magistratura. Ser juiz é uma grande realização, na qual saio de casa todos os dias agradecida ao Pai por ter permitido que eu pudesse exercer a judicatura”, completa a magistrada que atuou nas comarcas de Espigão do Oeste, Cacoal, Jaru e Porto Velho.
No longínquo ano de 1999, poucas mulheres prestavam o concurso para a magistratura de Rondônia, devido a distância entre a Amazônia e os demais centros urbanos, além das dificuldades para se deslocar até a região Norte por vias terrestres, uma vez que o transporte aéreo era relativamente caro. Mas nos últimos anos, os concursos para a magistratura tem apresentado equilíbrio entre homens e mulheres aprovados, muito por conta dos cursos preparatórios espalhados por todo país, tornando o acesso ao ensino mais democratizado.
Outra transformação se refere aos avanços tecnológicos a serviço do Judiciário, conforme aponta o juiz Marcelo Tramontini. “O Judiciário é naturalmente um poder conservador e que não muda muito. E deve ser assim para dar estabilidade jurídica ao país. A principal mudança que vejo é na tecnologia. Na minha vara, por exemplo, todos os processos são eletrônicos. Nesse período de pandemia, por exemplo, estou trabalhando normalmente via home Office”, avalia o magistrado.
O juiz Marcelo Tramontini foi um dos oito aprovados de um total de quase 2 mil candidatos do XIII concurso de ingresso à carreira da magistratura do Poder Judiciário de Rondônia. Antes de se tornar juiz, trabalhou em cartórios no interior do Paraná quando estabeleceu contato com magistrados da região, o que despertou o interesse em exercer a judicatura. “Eu me dediquei integralmente a isso. Conciliava o trabalho com os estudos para o concurso e estudava todos os dias, inclusive nos finais de semana. Deixei a vida "em suspenso" para me preparar para prova”, conta o magistrado que atuou nas comarcas de Alta Floresta do Oeste, Guajará-Mirim e desde 2008 retornou a Porto Velho como juiz titular.
A prova de 1999 era extensa, como ainda é nos dias atuais. Na primeira fase a avaliação era objetiva, na segunda era discursiva e com elaboração de sentenças, e por fim, a última etapa era a sustentação oral. Um longo caminho recompensador na opinião do juiz Maximiliano Darcy David Deitos, após prestar 25 concursos públicos e chegar pela terceira vez até a fase de sustentação oral, conseguiu a aprovação. “Os obstáculos foram muitos, dentre eles: concorrência e a ansiedade. Nunca duvidei que um dia conseguiria”, comenta o magistrado, “os desafios foram a necessidade de oferecer uma rápida resposta à sociedade e ao Tribunal tendo pouca experiência no cargo. Com o tempo a maturidade adquirida é um bálsamo para o nosso atuar jurisdicional. Honro meu pai diariamente distribuindo justiça a quem me procura com base na nossa Constituição Federal, documento o qual ele foi um dos autores”, complementa.
As inovações tecnológicas também foram as principais transformações observadas pelo magistrado nessas duas décadas de judicatura, somado a uma sociedade mutável e com maior cobrança social dos atos jurisdicionais. “O que não muda são as dificuldades enfrentadas pelos magistrados em pacificar a sociedade, condenar criminosos do colarinho branco e a impunidade, algumas sem qualquer relação com nosso atuar jurisdicional”, finaliza o antigo técnico da Procuradoria do Trabalho da 9ª Região de Curitiba, também ex-Procurador do Estado de Goiás e agora juiz em Rondônia, Maximiliano Darcy David Deitos. O magistrado atuou nas comarcas de Ariquemes, Santa Luzia do Oeste, Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Ji-Paraná.
Além dos magistrados mencionados acima, foram aprovados no XIII concurso de ingresso à carreira da magistratura e ainda atuam no Poder Judiciário de Rondônia os juízes: Vinícius Bovo de Albuquerque Cabral, Edvino Preczewski, Wilson Soares Gama e Carlos Roberto Rosa Burck.
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Comentários
São todos razoavelmente bem intencionados. Alguns ainda precisam evoluir muito mais no estudo do direito pátrio, mas no contexto geral, tem feito um trabalho bem razoável.Parabéns.
Parabéns aos nobres magistrados!!!
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