13ª Turma de magistrados do TJRO completa aniversário de 21 anos

Os juízes empossados aos 09 de abril de 1999 deram o prosseguimento ao progresso da Justiça no Estado de Rondônia

Assessoria de Comunicação - Ameron
Publicada em 09 de abril de 2020 às 11:16
13ª Turma de magistrados do TJRO completa aniversário de 21 anos

Na comemoração do aniversário de 21 anos da 13ª Turma de ingresso à carreira da magistratura do Poder Judiciário de Rondônia, a Ameron parabeniza aos magistrados pela dedicação e o comprometimento com a Justiça, fazendo valer os direitos dos cidadãos rondonienses. Os juízes empossados aos 09 de abril de 1999 deram o prosseguimento ao progresso da Justiça no Estado de Rondônia. Aquela turma contou com um total de oito aprovados, entre eles apenas uma única mulher.

“Alcançamos a maioridade. É o momento de celebrar e comemorar o aniversario de 21 anos com o coroamento de uma turma de bravos e guerreiros, que amam o que fazem, e são muito comprometidos com a jurisdição e a justiça", assim sintetiza a juíza Euma Mendonça Tourinho, a única mulher aprovada naquele concurso. A magistrada oriunda da tradicional família Tourinho iniciou a sua trajetória em São Paulo e veio para Rondônia – considerado o seu “porto seguro”. A experiência adquirida enquanto trabalhou no gabinete do jurista Antônio Carlos Marcato, no TJSP, foi fundamental para lograr êxito na aprovação do XIII concurso de ingresso à carreira da magistratura do TJRO.

“Ser aprovada no concurso da magistratura foi a concretização de um sonho, materializado após muito estudo e dedicação. E tudo valeu a pena. Cada segundo dedicado, cada privação vivida, cada investimento feito. Faria tudo de novo, mesmo com os ataques atuais a magistratura. Ser juiz é uma grande realização, na qual saio de casa todos os dias agradecida ao Pai por ter permitido que eu pudesse exercer a judicatura”, completa a magistrada que atuou nas comarcas de Espigão do Oeste, Cacoal, Jaru e Porto Velho.

No longínquo ano de 1999, poucas mulheres prestavam o concurso para a magistratura de Rondônia, devido a distância entre a Amazônia e os demais centros urbanos, além das dificuldades para se deslocar até a região Norte por vias terrestres, uma vez que o transporte aéreo era relativamente caro. Mas nos últimos anos, os concursos para a magistratura tem apresentado equilíbrio entre homens e mulheres aprovados, muito por conta dos cursos preparatórios espalhados por todo país, tornando o acesso ao ensino mais democratizado.

Outra transformação se refere aos avanços tecnológicos a serviço do Judiciário, conforme aponta o juiz Marcelo Tramontini. “O Judiciário é naturalmente um poder conservador e que não muda muito. E deve ser assim para dar estabilidade jurídica ao país. A principal mudança que vejo é na tecnologia. Na minha vara, por exemplo, todos os processos são eletrônicos. Nesse período de pandemia, por exemplo, estou trabalhando normalmente via home Office”, avalia o magistrado.

O juiz Marcelo Tramontini foi um dos oito aprovados de um total de quase 2 mil candidatos do XIII concurso de ingresso à carreira da magistratura do Poder Judiciário de Rondônia. Antes de se tornar juiz, trabalhou em cartórios no interior do Paraná quando estabeleceu contato com magistrados da região, o que despertou o interesse em exercer a judicatura. “Eu me dediquei integralmente a isso. Conciliava o trabalho com os estudos para o concurso e estudava todos os dias, inclusive nos finais de semana. Deixei a vida "em suspenso" para me preparar para prova”, conta o magistrado que atuou nas comarcas de Alta Floresta do Oeste, Guajará-Mirim e desde 2008 retornou a Porto Velho como juiz titular.

A prova de 1999 era extensa, como ainda é nos dias atuais. Na primeira fase a avaliação era objetiva, na segunda era discursiva e com elaboração de sentenças, e por fim, a última etapa era a sustentação oral. Um longo caminho recompensador na opinião do juiz Maximiliano Darcy David Deitos, após prestar 25 concursos públicos e chegar pela terceira vez até a fase de sustentação oral, conseguiu a aprovação. “Os obstáculos foram muitos, dentre eles: concorrência e a ansiedade. Nunca duvidei que um dia conseguiria”, comenta o magistrado, “os desafios foram a necessidade de oferecer uma rápida resposta à sociedade e ao Tribunal tendo pouca experiência no cargo. Com o tempo a maturidade adquirida é um bálsamo para o nosso atuar jurisdicional. Honro meu pai diariamente distribuindo justiça a quem me procura  com base na nossa Constituição Federal, documento o qual ele foi um dos autores”, complementa.

As inovações tecnológicas também foram as principais transformações observadas pelo magistrado nessas duas décadas de judicatura, somado a uma sociedade mutável e com maior cobrança social dos atos jurisdicionais. “O que não muda são as dificuldades enfrentadas pelos magistrados em pacificar a sociedade, condenar criminosos do colarinho branco e a impunidade, algumas sem qualquer relação com nosso atuar jurisdicional”, finaliza o antigo técnico da Procuradoria do Trabalho da 9ª Região de Curitiba, também ex-Procurador do Estado de Goiás e agora juiz em Rondônia, Maximiliano Darcy David Deitos. O magistrado atuou nas comarcas de Ariquemes, Santa Luzia do Oeste, Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Ji-Paraná.

Além dos magistrados mencionados acima, foram aprovados no XIII concurso de ingresso à carreira da magistratura e ainda atuam no Poder Judiciário de Rondônia os juízes: Vinícius Bovo de Albuquerque Cabral, Edvino Preczewski, Wilson Soares Gama e Carlos Roberto Rosa Burck.

Comentários

  • 1
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    Luiz Eduardo Almeida 09/04/2020

    São todos razoavelmente bem intencionados. Alguns ainda precisam evoluir muito mais no estudo do direito pátrio, mas no contexto geral, tem feito um trabalho bem razoável.Parabéns.

  • 2
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    clenio amorim correa 09/04/2020

    Parabéns aos nobres magistrados!!!

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