Mão de obra apenada pode ajudar na fabricação de manilhas e bloquetes em Santa Luzia
“O melhor de tudo é que em Rondônia a mão de obra apenada é qualificada, através dos cursos de capacitação oferecidos pela Gerência de Reinserção Social (Geres).
Fábrica de manilhas e bloquetes na Fazenda Futuro, em Porto Velho.
A contratação da mão de obra de reeducando para trabalhar na fábrica de manilhas e bloquetes que está em pleno funcionamento em Santa Luzia do Oeste foi o tema principal da reunião entre a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) e o município, na última semana, na Capital.
O prefeito Nelson José Velho, o vice Hernandes Capelini e o vereador Aldair Leite Rodrigues de Santa Luzia foram recebidos pela titular da pasta da Sejus, Etelvina Rocha, que ressaltou a importância da utilização da mão de obra apenada como forma de reinserção social. A comitiva de Santa Luzia demonstrou interesse nos trabalhos dos reeducandos para a fábrica.
O presidente do Fundo Penitenciário (Fupen) da Sejus, Clayton Luz Pereira, explicou os critérios, os procedimentos e as vantagens para firmar parceria entre a Secretaria de Justiça e a prefeitura de Santa Luzia, por meio do Termo de Cooperação.
“O melhor de tudo é que em Rondônia a mão de obra apenada é qualificada, através dos cursos de capacitação oferecidos pela Gerência de Reinserção Social (Geres). Temos detentos que são mestres de obra, pedreiros, pintores, armadores entre outras qualificações, prontos para entrar no mercado de trabalho”, enfatizou.
Na ocasião, o prefeito Nelson José Velho solicitou apoio da Sejus para resolver o problema da rede de esgoto da Cadeia Pública de Santa Luzia.
A cadeia pública de Santa Luzia têm aproximadamente 60 apenados. Com a contratação de mão de obra reeducanda, o prefeito Nelson José Velho viu a possibilidade de alavancar a produção da fábrica. “Vai ficar bom para todo mundo”, comentou o prefeito.
Etelvina Rocha destacou que a cidade pode ser transformada, e deu exemplo do município de São Cristóvão em Santa Catarina que fez convênio com o Estado com a contratação da mão de obra de presos. “Nessa parceria todos saem ganhando. Isso traz dignidade ao reeducando que terá um emprego, vai se sentir útil, ajudar a família, e ainda terá remição da pena. Por outro lado a população verá que está produzindo e contribuindo para o bem estar da comunidade, mas para que isso ocorra é preciso trabalhar em conjunto: estado e município”, disse.
REDE DE ESGOTO
Os representantes de Santa Luzia solicitaram da Secretaria de Justiça providencias quanto ao sistema de esgotamento da cadeia pública do município que estourou.
A Sejus indicou uma equipe da Gerência de Infraestrutura (Geinf), formada por dois engenheiros civis, para fazer um levantamento da situação. A partir dessa análise, a Sejus vai saber qual procedimento a ser adotado para resolver o problema. O trabalho será feito em parceria com a prefeitura, que já disponibilizou maquinário, caso haja necessidade.
Atendendo a demanda solicitada no ano passado, a equipe da Geinf fará ainda vistorias nas unidades prisionais de Rolim de Moura e Alta Floresta. O engenheiro civil, Robson Sousa, responsável pela Geinf da Sejus, também participou da reunião.
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