Mourão assina decreto de convocação de militares inativos para funcionalismo público
O ato prevê que os militares serão escolhidos por meio de chamamento público e será de forma voluntária, ou seja, quem for chamado não tem a obrigação de participar
Enquanto Bolsonaro cumpre agenda na Índia, o vice-presidente Hamilton Mourão aproveitou o exercício da Presidência para dar uma canetada. Mourão assinou decreto com regras sobre a contratação de militares da reserva para atuar em órgãos federais. As novas regras foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
O decreto prevê que os militares serão escolhidos por meio de chamamento público e será de forma voluntária, ou seja, quem for chamado não tem a obrigação de participar. No entanto, quem aceitar a convocação, vai ganhar 30% adicionais sobre o que já recebe como inativo. O chamamento ainda dependerá de aprovação prévia dos ministérios da Defesa e da Economia.
Tudo indica que Mourão assinou o decreto para cumprir o que disse há alguns dias, de que tinha a intenção de convocar militares da reserva para ajudar no atendimento nas agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e reduzir a fila de cerca 1,3 milhões de pedidos de benefícios.
Jogada de Bolsonaro tira PF das mãos de Moro
"O que quer o presidente Jair Bolsonaro quando ameaça recriar o Ministério da Segurança Pública? Bolsonaro está avisando ao navegante Moro que ele reduza sua velocidade política de pré-candidato", aponta Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia
A vingança de Toffoli
Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, "a vitória de Moro e Fux pode ter vida curta, segundo fontes do judiciário". "A vingança de Toffoli, segundo fontes jurídicas, pode ser pautar a apreciação das ADIs pelo plenário, tão logo se encerre o recesso do Judiciário. E pautar para as primeiras semanas de funcionamento da corte", afirma
Por que homenagear Lenin é “elogiar genocida” e idolatrar Churchill não?
"Uma “esquerda” que ataca a própria esquerda com argumentos falaciosos da direita é que municia a direita. E uma esquerda que municia os inimigos não me parece nada estratégica. O foco hoje deveria ser tirar o país das mãos dos fascistas, e não colaborar com a tentativa de criminalizar os comunistas", diz a colunista Cynara Menezes, do Jornalistas pela Democracia, sobre a demonização recíproca de ícones políticos
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