OAB Nacional ingressa com HC no STF em defesa das prerrogativas de advogados
“Desde que assumiu a Procuradoria Nacional, Alex Sarkis tem dado demonstração do seu envolvimento e compromisso com a defesa intransigente das prerrogativas da advocacia”, comenta Elton Assis
Foto: arquivo OAB/RO
Ao tomar conhecimento do ingresso de habeas corpus com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira (29), impetrado pela OAB Nacional juntamente com a OAB-DF, em favor dos advogados dos investigados no inquérito que trata das denominadas “fake news”, o presidente da OAB Rondônia, Elton Assis ressaltou a atuação eficiente da Diretoria do Conselho Federal e da Procuradoria Nacional de Defesa de Prerrogativas (PNDP). A Procuradoria, tem a frente o conselheiro federal da bancada de Rondônia, Alex Sarkis.
“Desde que assumiu a Procuradoria Nacional, Alex Sarkis tem dado demonstração do seu envolvimento e compromisso com a defesa intransigente das prerrogativas da advocacia”, comenta Elton Assis.
O inquérito que investiga as “fake news” – esquema de impulsionamento de informações falsas e ataques às instituições – tem a relatoria do ministro Alexandre de Moraes e tramita sob segredo de justiça.
De acordo com petição, o s advogados constituídos relataram que mesmo após três tentativas de ter acesso aos autos, não obtiveram o êxito esperado, “o que implica num indeferimento tácito por parte do eminente relator, uma vez que ao advogado é conferida a garantia de ter acesso integral e instantâneo, no interesse do seu representado, aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência, digam respeito ao exercício do direito de defesa”, aponta trecho da peça.
“A OAB optou por ingressar com o HC para garantir os preceitos legais do exercício da advocacia – um dos sustentáculos da democracia – e para a garantia dos preceitos jurisprudenciais do STF, conforme a Súmula Vinculante 14, que garante acesso dos advogados às peças processuais irrestritamente”, destaca o procurador nacional de defesa das prerrogativas, Alex Sarkis.
Ratificando a atuação da OAB Nacional, Elton Assis se reporta a Carta Magna que deve ser o farol a iluminar via democrática. “A paridade de armas é uma garantia constitucional que deve ser respeitada para a legitimidade dos processos, resguardando o livre exercício profissional, a ampla defesa e o contraditório”. Porém, ele reforça a necessidade urgente de se apurar e penalizar exemplarmente todos os envolvidos nesta nefasta violação aos direitos individuais e coletivos dos cidadãos, “mascarada de liberdade de expressão e que envergonha a nação brasileira”.
Na ação, a OAB argumenta as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório, imprescindíveis ao Estado Democrático de Direito. “O acesso aos autos é prerrogativa da advocacia. E prerrogativa da advocacia não se relativiza a depender do tema da investigação”, afirma o presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz.
“Finalizando, ressalte-se que a Ordem dos Advogados do Brasil bem compreende e reforça, pelo que aparece na imprensa, a importância das investigações e a necessidade de se preocupar com o valor e respeito às instituições democráticas, mas é necessário resguardar as garantias no tocante as regras do jogo são claras e garantem à advocacia o exercício profissional, no caso em apreço a prerrogativa de acesso aos autos” destaca a petição.
Atendimentos Psicossociais do TJRO e prazos de mandados são alterados
Medidas de prevenção contra infecção pelo coronavírus são intensificadas
Na semana do Meio Ambiente, Judiciário rondoniense promove conscientização
Por que celebrar o Dia do Meio Ambiente?
Condenado tem pedido de prisão domiciliar negado por não comprovar estado grave de saúde
O voto do relator do relator, desembargador José Antônio Robles, explica que a concessão de prisão domiciliar é para preso do regime semiaberto ou com doença grave que não possa ser tratada no ambiente prisional
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook