O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, acompanhou, no final da tarde desta quarta-feira (17/4), o andamento das obras de reconstrução dos trilhos da lendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na comunidade de Santo Antônio.

Acompanhado do secretário de meio ambiente, Robson Damasceno, do vereador Aleks Palitot, assessores e trabalhadores do local, o gestor fez questão de percorrer, de litorina, o primeiro trecho que será inaugurado no próximo dia 5 de maio.

“Há 20 anos que a litorina não percorre esse trecho. Agora, trouxemos a litorina com o apoio da Associação dos Ferroviários. Boa parte deles trabalha na Estrada de Ferro e nos dão notícia de que isso aqui estava parado, tomado pelo mato e terra havia mais de 20 anos. É uma emoção enorme fazer esse passeio. Estamos aqui, juntos, já planejando o prosseguimento dessa obra, para, quem sabe, a gente conseguir chegar à Vila Candelária”, comentou o prefeito.

‘Maria Fumaça’

Por enquanto, a última litorina que restou (já reformada) e a ‘cegonha’ farão o percurso de pouco mais de 2 quilômetros, mas Hildon Chaves não descarta a possibilidade do retorno da velha ‘Maria Fumaça’, como era chamado o trem. “Isso aqui é um ponto turístico estratégico para Porto Velho. Quando conseguirmos ligar isso aqui até a Vila Candelária, os turistas poderão vir almoçar na Vila Candelária, pegar a litorina, por enquanto, e, quem sabe, em breve, o trem, que é possível que volte a andar fazendo um passeio até a Igreja de Santo Antônio, com possibilidade de extensão até o casarão dos ingleses”, informou.

Resgate da história

Hildon Chaves fala da importância de resgatar um patrimônio histórico que deu origem a Porto Velho e ao estado de Rondônia. “O abandono tem sido a tônica nas últimas décadas, mas nós estamos resgatando, inclusive o Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, uma obra que deve se estender até parte do ano que vem, mas vai ser entregue um novo espaço para a população”, pontuou.

Ainda na ocasião, o prefeito enalteceu o esforço por parte de todos que estão empenhados na obra, especialmente dos ex-ferroviários. A Prefeitura, por sua vez, apoia o projeto, com maquinário, equipes de trabalho e ações da Funcultural e demais secretarias.