Presidente Laerte Gomes anuncia contratação de 40 concursados e reforma administrativa

Além de cumprir a legislação sobre estatutários e comissionados, medidas reforçam austeridade na Assembleia

Decom-ALE/RO     
Publicada em 12 de fevereiro de 2020 às 11:29
Presidente Laerte Gomes anuncia contratação de 40 concursados e reforma administrativa

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes, anunciou a contratação de mais 40 profissionais que passaram no último concurso público da Casa e uma ampla reforma administrativa no retorno do recesso parlamentar. Além de cumprir o que determina a legislação em relação a comissionados e estatutários, as medidas que serão implementadas objetivam fortalecer o programa de austeridade criado em sua gestão. Graças a esses esforços, o Parlamento tem em caixa hoje R$ 50 milhões de reserva e grande parte retornará aos cofres do Poder Executivo para investimentos na Saúde e organizações sem fins lucrativos.

Laerte também pontuou sobre a CPI da Energisa ressaltando o papel da Assembleia Legislativa em chamar a sociedade para o diálogo. “Nós fomos a única voz a se levantar e investigar o que está acontecendo no setor elétrico. A Energisa se incomodou com a Assembleia, tanto é que estão argüindo inconstitucionalidade de três leis nossas que protegem o consumidor”, explicou o presidente. Ele também criticou a forma como vem sendo conduzido o encontro de contas entre Energisa e Governo. A empresa deve R$ 1,7 bilhão, mas quer isenção de juros e multas para pagar apenas R$ 600 milhões para o Estado.

Outros dois assuntos que tomaram o noticiário do ano passado também foi lembrado pelo presidente da Assembleia. O DER, que pouco fez pelas estradas, e as taxas abusivas do Detran. Segundo Laerte, o Governo Marcos Rocha está com superávit neste ano e já tomou decisões importantes como terceirizar trechos das rodovias. Em relação ao Detran, o parlamentar citou a falta de compromisso do diretor-geral  Neil Aldrin Faria Gonzaga, que se comprometeu, durante sabatina, a fazer estudos para reduzir as taxas, mas simplesmente esqueceu do assunto. “O que temos a fazer é cobrar e criticar”, encerrou Laerte Gomes.

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