Reforma da Previdência e privatizações não salvarão o país, afirma Paulo Paim
Para ele, a Previdência Social , que considera um direito dos brasileiros, apenas está mal gerida e fiscalizada.
Em vez das pautas privilegiadas pelo atual governo e pelos "números do mercado", Paim entende que as prioridades do Legislativo devem ser os seres humanos e o meio ambiente
Em pronunciamento em Plenário, nesta quinta-feira (7), o senador Paulo Paim (PT-RS) alertou que a reforma da Previdência e a privatização de estatais, duas prioridades do governo federal, não resolverão os problemas fiscais do país, como quer o mercado.
Para ele, a Previdência Social , que considera um direito dos brasileiros, apenas está mal gerida e fiscalizada.
— Se a Previdência está quebrada como dizem, o que eu não acredito, como podem querer abrir mão de contribuições sobre o lucro, faturamento, loterias, PIS-Cofins, jogos lotéricos, sobre a folha de pagamento? Isso representa 75% do que é arrecadado — questionou Paim.
Quanto às privatizações de estatais, o parlamentar citou a desestatização da antiga empresa mineradora Vale do Rio Doce como exemplo a não ser seguido. Na opinião do senador, aquela estatal foi vendida a um valor muito inferior ao de mercado e resultou em lucro para os empresários e, mais recentemente, em tragédias para a população, como as de Mariana e de Brumadinho.
Segundo o parlamentar, as obrigações e os deveres do Legislativo nesta 56° legislatura devem ser os seres humanos e o meio ambiente, em vez de números de mercado.
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