Rondônia Rural Show, uma feira gigante sob a sombra dos temores de uma economia ainda sem rumo e do risco das invasões de propriedades

Enfim, otimismo é bom, mas que não se exagere, porque os tempos são outros!

Sérgio Pires
Publicada em 10 de maio de 2023 às 11:28
Rondônia Rural Show, uma feira gigante sob a sombra dos temores de uma economia ainda sem rumo e do risco das invasões de propriedades

Há uma grande expectativa em todo o Estado e na região norte, em relação à edição deste ano da Rondônia Rural Show. Nosso agronegócio bombou até perto do final do ano passado, com o setor fazendo pesados investimentos, ampliando mercados e negócios, abrindo novos postos de trabalho. Nossa produção rural, que representa mais de 20 por cento do PIB rondoniense, estava com grandes planos para este 2023. A mudança nos rumos da economia e a volta do poder de invasão do MST e outros grupos dos ditos sem-terra; a falta de um norte (com o perdão do trocadilho!) claro sobre como se comportará a economia e a taxa de juros; a pressão do atual governo sobre a produção rural, culpando-a por problemas ambientais e ameaçando quem trabalha e produz, são problemas que se somam a uma insegurança jurídica, onde, dependendo de quem fala, o risco é de processo e até prisão, muita vezes ao largo dos direitos constitucionais. Embora Rondônia ainda não esteja dentro do pacote anunciado de invasões do MST e seus parceiros (o que está acontecendo também em outros Estados não governados por petistas e seus aliados, porque os mandatários avisaram que haverá reação!) há sim um sentimento de temor dos pequenos, médios e grandes proprietários sobre o risco que correm. O deputado federal Fernando Máximo, que percorreu os 52 municípios do Estado recentemente, no pós eleição, afirmou, numa entrevista à Rádio Parecis e à SIC TV que o que mais ouviu do empresariado do setor, nessas suas andanças, é que nenhum deles pretende fazer novos investimentos, ampliar negócios ou comprar equipamentos, até que se clareie essa confusa relação do novo governo com o agronegócio e que os rumos da economia seja muito claros.

Mesmo assim, o governo rondoniense está otimista com sua grande feira de negócios, que foi criada em tempos de Confúcio Moura, mas não só apoiada como ampliada por Marcos Rocha. O próprio Governador tem dito que o agronegócio é de vital importância para a economia do Estado e que a Rondônia Rural Show, uma síntese da grandeza do setor. Na edição do ano passado, depois de dois anos sem a feira, pela pandemia, o total de vendas bateu nos 2 bilhões de reais. Neste ano, mesmo com a insegurança que cerca o setor, a meta é de uma arrecadação que chegue muito perto ou supere os 3 bilhões. Numa situação normal da economia, tal previsão estaria perfeitamente dentro da normalidade. Mas não esqueçamos que é 2023, que estamos ainda sem um rumo claro no contexto da economia; que as ações do Ibama contra produtores andam assustando quem vive da terra e que, nosso rebanho, que já bate nas 18 milhões de cabeças, anda correndo risco. Enfim, otimismo é bom, mas que não se exagere, porque os tempos são outros!

ENERGISA CHEGA A QUASE 700 MIL FAMÍLIAS EM RONDÔNIA E ALCANÇARÁ OUTUBRO COM 3 BILHÕES E 100 MILHÕES DE REAIS EM INVESTIMENTOS

A.E./D.E. Antes da Energisa. Depois da Energisa. É assim que se pode sintetizar o que aconteceu, em Rondônia, desde que há quatro anos e meio, a concessionária da distribuição de energia do Estado começou a trabalhar. Desde a privatização, se sabia que a estrutura melhoraria, até porque as estatais estavam e estão fadadas ao fracasso, pela filosofia de pensar primeiro nos seus funcionários e só depois nas missões que têm a cumprir. Pois a Energisa chegou e já dá emprego para quase 2.500 pessoas, 1.500 delas em trabalhos diretos e os demais em contratações e serviços indiretos. Quando outubro chegar e a empresa completar cinco anos em Rondônia, terá investido nada menos do que 3 bilhões e 100 milhões de reais, para uma melhoria acentuada da qualidade das atividades que cumpre com competência e dedicação. Para se ter ideia, hoje a Energisa leva energia de qualidade muito superior ao que era antes de 2018, para quase 700 mil consumidores, atendendo praticamente toda a população do Estado, tanto na zona urbana quanto na rural. Falta apenas algo em torno de 11 mil famílias, a serem incluídas em programas sociais liderados pelo governo federal, para que se possa dizer que praticamente todos os quase 1 milhão e 600 mil rondonienses (número oficial do IBGE)tenham energia, ou pela distribuição comum ou, ainda, pela colocação de placas solares, nos locais mais distantes. Esse é apenas um resumo do que relataram o diretor-presidente da Energisa Rondônia, André Luis Theobald e o diretor Fernando Corradi, num encontro com jornalistas, na manhã desta terça-feira.

META É LEVAR ENERGIA ATÉ O ÚLTIMO DOS RONDONIENSES QUE AINDA NÃO A RECEBE. E GASTOS INCLUEM CAMINHÃO DE 16 MILHÕES DE REAIS

No contexto das informações que os diretores da empresa ofereceram aos jornalistas, há números superlativos. Por exemplo: só para este ano de 2023, estão previstos investimentos que baterão à porta do meio bilhão de reais. Só um dos modernos equipamentos que a Energisa está adquirindo, um caminhão que é uma subestação móvel, o terceiro que a empresa terá, deste tipo, com custo de nada menos do que 16 milhões de reais. Para que serve? Em resumo, o equipamento gigante mantém a distribuição normal de energia na região em que houve algum problema de abastecimento, enquanto o dano é consertado. Quando se fala na Energisa, não se fala apenas em Rondônia, onde a empresa terá a concessão do abastecimento por 30 anos, ou seja, até o ano de 2.048, mas sim numa organização que tem 118 anos, que abrange nove distribuidoras, 12 concessões de transmissão e é reconhecida no país e fora dele, como uma marca renovadora no setor energético. O entusiasmo com que André Theobaldo fala da atuação da empresa que comanda; do que ela representa hoje para o Estado e sua visão de futuro, deixa claro que os primeiros quatro anos e meio da Energisa entre nós representam apenas os primeiros passos, de uma grande caminhada que tem como meta central levar energia elétrica até o último de todos os rondonienses, que ainda não têm acesso a ela. Quando lembra onde a Energisa chegou e onde quer chegar, os olhos de Theobald brilham. Como brilham hoje, nas noites antes escuras, todas as cidades e as pequenas localidades iluminadas pelo trabalho da empresa que ele comanda.

CONFÚCIO, BAGATTOLI, FERNANDO MÁXIMO E CRISTIANE LOPES: DESTAQUES NO RANKING NACIONAL DOS POLÍTICOS

Na bancada federal rondoniense, o senador Confúcio Moura, quase empatado com Jaime Bagattoli  e o deputado federal Fernando Máximo, foram considerados os de melhor atuação, até agora, no atual mandato. O tradicional Ranking dos Políticos, que avalia vários critérios, coloca ainda a jovem deputada de primeiro mandato, Cristiane Lopes, igualmente numa posição de destaque. A pontuação dos políticos é definida de acordo com informações obtidas em fontes oficiais, como os sites da Câmara, do Senado e dos Tribunais de Justiça. Seguindo os três pilares básicos da avaliação (Anticorrupção, Antiprivilégios e Antidesperdício), os dados são utilizados para avaliar o desempenho dos parlamentares. Ou seja, merecem destaque os parlamentares que protestam contra a corrupção; que controlam seus gastos e que cortam despesas desnecessárias. Confúcio teve nota 8,31, enquanto Bagattoli ficou com 8,29 ou seja, apenas dois décimos de diferença. Na bancada federal, Fernando Máximo teve a nota mais alta: 8,13. Ele ficou na 19ª posição enttre os 513 deputados federais. Cristiane Lopes vem logo depois, com três décimos a menos: 8,10. No geral, cinco dos onze parlamentares da bancada federal rondoniense foram bem avaliados, no tradicional Ranking dos Políticos deste início de ano. Dentro de alguns meses, novos números deverão ser anunciados.

CORONAVÍRUS LEVOU MAIS DE 7.400 RONDONIENSES, NOS QUASE TRÊS ANOS QUE NOS ATINGIU EM CHEIO

A Organização Mundial de Saúde anuncia o fim do terror do Coronavírus. A doença matou, pelos números oficiais, quase seis milhões de pessoas mundo afora, mas há outras informações que indicam que o total de óbitos pode chegar a até três vezes mais. O Brasil foi o segundo país com maior número de mortes: 701.833 até meados de março passado. O pior ano foi 2021, quando, só ele, ceifou a vida de 423.349 brasileiros. Em Rondônia, também temos a lamentar que o vírus assassino nos levou 7.441 entes queridos. Foram afetados pela doença, alguns com gravidade, mas que sobreviveram, nada menos do que 484.525 rondonienses. Numa população de 1 milhão e 543 mil pessoas, segundo dados oficiais do IBGE, isso significa que 31,5 por cento da nossa população foi atingida pela doença. No Estado, mais de quase 70 por cento de todos os rondonienses, algo em torno de 1 milhão e 100 mil pessoas, homens, mulheres, crianças e idosos, receberam ao menos duas doses de vacina. Em todo o mundo, no Brasil e em Rondônia, a guerra foi duríssima, com muitas baixas, mas, afinal, depois de praticamente três anos, o pior já passou. Após mais de três anos, a OMS anuncia que o pior da pandemia já passou e que ela não é mais considerada mortal. Já o governo brasileiro avisa que, mesmo com a decisão da OMS, é preciso manter todos os cuidados e tomar a quinta dose, a chamada dose extra da vacina, que está tendo procura muito baixa nos postos de saúde de todo o país.

CHILE SE ARREPENDE DE TER ELEITO UM ESQUERDISTA E ESCOLHE CONSTITUINTE COM AMPLA MAIORIA DA DIREITA E DO CONSERVADORISMO

Mais um país da América do Sul está abandonando o socialismo e o comunismo e andando em outra direção. Depois do Paraguai, que em eleições recentes optou por um candidato conservador, que ganhou a eleição com uma mão nas costas, foi o Chile que guinou não só para a direita, como também para a extrema direita. Os eleitos para a Constituinte chilena foram de uma ampla maioria de direitistas ou conservadores. A esquerda ficou com pouco mais de 11 por cento dos votos. De novo, todas as pesquisas (sempre elas!) apontavam uma eleição disputadíssima entre os dois extremos. Até quando essas enganações serão aceitas pelo eleitorado de diferentes países? No Chile, o presidente de extrema esquerda, Gabriel Boric, teve uma derrota retumbante. Ele até que tentou impor uma nova Constituição, com questões como ideologia de gênero, liberação do aborto, apoio à estrutura sindicalista e outros temas que já conhecemos. O povo chileno não aceitou e a oposição exigiu a convocação de uma Constituinte, o que ocorreu neste domingo. Os partidários de José Antônio Kast, candidato derrotado na última eleição presidencial, deram um vareio nos seus adversários, o que comprova que a ampla maioria dos chilenos se arrependeu do voto em Boric, um teórico do socialismo e fã de ditadores como Fidel Castro e Che Guevara. A nova Constituinte chilena começa a trabalhar a partir de julho próximo.

ROCHA E OS PREFEITOS: UMA RELAÇÃO QUE APROXIMA CADA VEZ OS INVESTIMENTOS DO ESTADO COM AS COMUNIDADES RONDONIENSES

Há que se destacar a relação, cada vez melhor, entre o governo Marcos Rocha e os prefeitos rondonienses. Desde que teve uma aproximação concreta com as administrações municipais, com a criação de vários programas para obras em parceria, mas com investimentos do Estado acima de 1 bilhão de reais, com muitos dos serviços já entregues e outros tantos em andamento, Rocha consolida um projeto municipalista que está contribuindo decisivamente na estrutura das cidades. Na semana passada, quando aconteceu a terceira edição do Fórum dos Prefeitos, em Porto Velho, com a presença maciça deles, ficou clara a relação muito próxima do poder municipal com o Estado. A forma carinhosa como o Governador, a primeira dama, Luana Rocha e os secretários  foram recebidos, sintetiza a relação que nunca esteve tão boa entre o comando da estrutura da administração rondoniense e as Prefeituras. No encontro, novamente, Marcos Rocha defendeu a aliança entre Estados e municípios com a finalidade de se ampliar investimentos em políticas públicas setoriais. “Com a colaboração da bancada federal, dos deputados estaduais, prefeitos e vereadores, vamos conseguir garantir os bons resultados que estamos tendo em Rondônia. Atualmente temos a menor taxa de desemprego do país, estamos capacitando nossos jovens para o mercado de trabalho e ao mesmo tempo dando suporte às famílias de baixa renda para que possam ter mais dignidade. Queremos todos que as boas taxas de desenvolvimento cheguem a todos os recantos do nosso Estado!”.

DUPLA DE VILHENA FAZ DUELO COMO SE AQUI FOSSE O VELHO OESTE, SÓ QUE NA VIDA REAL. OS DOIS ESTÃO MORTOS

A cena é de um filme daqueles do faroeste americano, algo que fez tanto sucesso durante décadas no cinema. Um dos homens chega ao bar e pede um drinque. Pouco depois chega outro, com aquele olhar estranho de quem está à procura de confusão. Os dois estão armados e quando um saca, o outro faz o mesmo. Os duelos retratados nos filmes tinham pouco a ver com a realidade, embora tiroteios e mortes tenham sido comuns na conquista do oeste americano. Mas e nos dias de hoje, ainda há duelos? No oeste americano não. Mas na vida real e em Rondônia, eles ainda acontecem. Foi o que se registrou no domingo em Vilhena, uma das mais importantes cidades do Estado, na divisa com o Mato Grosso. O duelo, assistindo por várias pessoas, acabou com a morte dos dois homens que trocaram vários tiros. Os dois já haviam discutido na noite anterior, mas nada aconteceu. No domingo, a dupla se encontrou novamente e pouco tempo depois, dentro do mesmo bar do desentendimento, começou a assustadora troca de tiros. Ao contrário dos filmes antigos, não havia, na violência assustadora na vida real em Vilhena, um “mocinho” e um bandido. Os dois, homens, pessoas reais, pais de família, perderam as suas vidas, por causa de uma discussão de boteco. Nos filmes, ao menos havia uma causa real no contexto do roteiro. Depois das cenas, os dois artistas comemoram e, no final do dia, voltavam às suas casas.  Os dois de Vilhena acabaram no cemitério, lamentavelmente.  

AMAZÔNIA, CLIMA E MEIO AMBIENTE: GOVERNADOR RONDONIENSE PARTICIPA DE ENCONTRO COM INVESTIDORES NOS ESTADOS UNIDOS

Foi um bate e volta: o governador Marcos Rocha recém voltou de uma importante viagem internacional, onde participou de uma das maiores feiras de peixes do mundo, para divulgar nosso tambaqui e nosso pescado e, poucos dias depois, está de volta à terra do Tio Sam. Depois da feira em Massachusetts, agora Rocha está tratando de parcerias estratégicas  para a Amazônia, num encontro dos “Estados Subnacionais Membros da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta.  As reuniões serão em Washington e Miami. Rocha faz parte da comitiva brasileira que irá tratar de pautas ambientais com instituições doadoras governamentais e bilaterais dos Estados Unidos. Um dos maiores financiadores de projetos ambientais no mundo, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF-8) enviará representantes para os encontros que acontecem até esta quinta-feira, dia 11. Entre os encontros estão previstas reuniões com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID Washington) e o Serviço Florestal dos EUA (USDA Forest Service); com representantes do Escritório de Mudanças Globais Departamento de Estado dos EUA. Também na pauta, reuniões com representantes do Instituto Brazil: Centro Wilson; com representantes da Corporação Financeira Internacional para o Desenvolvimento dos EUA; do Grupo do Banco Mundial; do Fundo Global para o Meio Ambiente GEF; com a Câmara Empresarial da Amazônia e também com a participação do Fundo do Amazonas dos Andes. “O foco é tratar de questões sobre o clima e o futuro da Amazônia. Estamos em busca de fortalecer, ainda mais, a região, junto aos órgãos governamentais estrangeiros. Temos diversos desafios quando se trata da Amazônia, para isso precisamos de parcerias, para que não tenhamos prejuízos futuros, no que diz respeito ao clima. Precisamos muito desses mecanismos internacionais, e assim contribuir com a proteção do nosso meio ambiente”, comentou o governador rondoniense, sobre os motivos de sua nova viagem ao exterior.

PERGUNTINHA

Na sua opinião, depois de 78 anos do final da Segunda Guerra Mundial, que ceifou quase 60 milhões de vidas, corremos o risco de um novo conflito que envolva tantas nações e, ainda mais, com o uso de armas nucleares?

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