Rondonienses têm estudado mais

Dados do segmento Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostram que os rondonienses têm aumentado os anos de estudo

Assessoria | Foto: SECOM RO
Publicada em 15 de julho de 2020 às 14:40
Rondonienses têm estudado mais

Dados do segmento Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostram que os rondonienses têm aumentado os anos de estudo. Em 2016, 35,3% tinham doze anos ou mais de estudo, taxa que subiu para 40,9% em 2019. Também houve queda entre as pessoas sem instrução ou com menos de cinco anos de estudo. O índice foi de 21,5% para 16%.

Além disso, é possível observar que tem diminuindo a diferença das taxas das pessoas com mais de 12 anos de estudo quando há a comparação entre as realidades brasileira e rondoniense. Em 2016, a diferença era de 9% e caiu para 7,1% em 2019.

Um outro sinal de melhoria foi em relação ao nível de escolaridade. Houve redução nas taxas das pessoas que não tinham instrução e das pessoas com ensino fundamental completo. Em 2016, as pessoas sem instrução ou fundamental incompleto representavam 45,4% da população com mais de 14 anos, diminuindo a representatividade para 41,7%.

Em consequência, houve aumento das representações das pessoas que concluíram os ensinos médio e superior. Em 2016, as pessoas com ensino médio ou superior incompleto eram 26,4% da população com mais de 14 anos, subindo para 30,2% em 2019, e a participação das pessoas que concluíram o ensino superior subiu de 8,5% para 10,4%.

A pesquisa mostra também que 99,7% das crianças e adolescentes com idades entre seis e 14 anos estavam na escola e 98,1% frequentavam o ensino fundamental. Em relação aos adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, 88,6% estavam na escola e 65,9% cursavam o ensino médio. Enquanto isso, 26,1% dos jovens com idades entre 18 e 24 anos estavam no ensino superior. Em comparação com realidade brasileira, a maior diferença ocorre na educação infantil: o Brasil possuía 55,6% das crianças com até cinco anos matriculadas em instituições escolares e Rondônia tinha 41%.

Em relação à rede de ensino, nota-se a absoluta predominância da rede pública para a educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). Este dado inverte quando se trata de educação superior e pós-graduações (especialização, mestrado e doutorado): 79,2% dos estudantes no ensino superior e 88,2% dos estudantes em pós-graduações estavam em instituições privadas.

A comparação da realidade de Rondônia e do Brasil mostra que no estado há uma discrepância menor no acesso ao ensino superior entre pessoas brancas e pretas ou pardas. Enquanto no país, há uma diferença de 10,1% entre brancos e pretos ou pardos, em Rondônia, a diferença é de 5,3%.

Dos estudantes adolescentes com idades entre 15 e 17 anos em Rondônia, 17,3% tinham alguma ocupação profissional. No país, este índice é de 12,6%. Já em relação aos estudantes rondonienses com mais de 25 anos, 72,1% trabalhavam.

Analisando o nível de instrução de pessoas com mais de 25 anos, observa-se que o maior grupo é o de pessoas com ensino fundamental incompleto: 32,2% no Brasil e 40,2% em Rondônia, seguido por pessoas com ensino médio completo: 27,4% no país e 24,2% no estado. Apesar das melhorias, ainda existe um grande número de pessoas sem instrução: 6,4% no Brasil e 7,2% em Rondônia.

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