O mercado de roubo de cargas no Brasil em 2020 registrou um prejuízo às empresas de mais de R$1,2 Bilhão, é o que aponta o estudo anual feito pela Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística (NTC&Logística) divulgado no ano passado. Ao todo, houve 14.150 registros de ocorrências em rodovias e áreas urbanas do país. Apesar de alto, e com um cenário preocupante, a quantidade de roubos de carga representa uma queda de 23% em relação a 2019, quando foram registrados 18.400 casos.
São Paulo concentra 80% dos roubos de carga no País. Dados da Secretaria de Segurança Pública Estadual apontam que o maior estado brasileiro andou contrário ao restante do país com maior índice de aumento de roubos de carga. Em São Paulo, de janeiro a agosto ocorreram 4.131 crimes do tipo no Estado. Alta de 4,71% em relação a igual período de 2020.
As cargas mais roubadas são as de maior circulação nas rodovias do país: Alimentação e têxteis. Já as mais visadas por quadrilhas especializadas são eletroeletrônicos, cigarros, produtos farmacêuticos, autopeças e combustíveis.
A atividade ilícita se tornou um negócio especializado, com quadrilhas que atuam em todo território nacional e abrangem desde facções criminosas e traficantes, até empresários e os próprios motoristas.
A segurança das rodovias do Brasil é dificultada principalmente pela facilidade de venda dos produtos roubados e a falta de fiscalização e investimentos para melhorar suas condições de infraestrutura. De acordo com a NTC, as abordagens acontecem em paradas de descanso e no período noturno, horário em que as ações policiais se tornam menos efetivas. Entretanto, a maioria dos assaltos ocorre em áreas urbanas. Outro ponto em destaque que facilita a ação das quadrilhas é a condição precária das vias. Muitos criminosos enxergam oportunidades quando o motorista não consegue atingir uma velocidade de tráfego que iniba qualquer tipo de ação.
Com oito anos no mercado, a Velox, referência no setor de pronta resposta no Brasil, com Matriz em Rondonópolis, no Mato Grosso e Filial em São Paulo, Capital, promove os treinamentos técnicos necessários para que os prestadores tenham capacidade de realizar os atendimentos de acordo com sua designação.
De acordo com o gerente comercial da empresa, Rodrigo Resende, a capacitação vai desde princípios básicos do uso de ferramentas como Whatsapp, Google Maps, entre outros aplicativos, até a identificação dos veículos, modus operandi em abordagens, técnicas de prevenção nas abordagens, uso de equipamentos de rastreamento de maior complexidade e análise de região para efetuar buscas, entre outros fatores que são primordiais no trabalho de pronta resposta.
“Os agentes Pronta Resposta contam com treinamentos presenciais, feitos na cidade dos agentes, com aulas teóricas e práticas que podem levar de 4 a 7 dias, utilizando todo o tempo viável nesse período e ensinando sobre as técnicas de buscas e recuperações utilizando Radiofrequência. Vale lembrar que a Velox também realiza treinamentos para os agentes que efetuam os trabalhos de vistoria veiculares e de pontos de parada,” explica Resende.
O trabalho da Velox é intenso e já inicia na análise de mercado para os serviços de pronta resposta, no que se refere à prevenção. Resende explica que a solução para tentar minimizar o volume de ocorrências é estudar o mercado para evitar prejuízos.
“Nós conhecemos o mercado e é essa política que as empresas precisam estabelecer visando a prevenção, que contempla o uso de tecnologia, treinamento dos motoristas e planejamento,” finaliza o gerente comercial.
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